Filarmônica de Dresden faz dois concertos em São Paulo

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Por AE
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Se é verdade que as orquestras mantém vivos, de geração para geração, os ensinamentos e a sonoridade daqueles com quem trabalhou, então vista sua melhor roupa e siga para a Sala São Paulo hoje para um encontro especial com ninguém menos que Johannes Brahms, Peter Tchaikovski, Antonin Dvorak e Richard Strauss, apenas quatro dos nomes lendários que estiveram à frente da Filarmônica de Dresden ao longo de seus 140 anos de história.A orquestra faz dois concertos em São Paulo, dentro da temporada da Sociedade de Cultura Artística. Foi criada em 1870 e desde então manteve-se na elite dos conjuntos europeus, sendo dirigida, geração após geração, pelos principais nomes da regência do século 20. Desde 2004, é comandada pelo maestro Rafael Frühbeck de Burgos, que lidera o grupo na viagem ao Brasil. Não por acaso, a turnê brasileira evoca um pouco dessa história nas peças escolhidas para os dois programas a serem apresentados. Hoje, a noite começa com uma peça contemporânea - Brahmsliebewalzer (Drei Walzer, valsa nº 2), de Wolfgang Rihm, escrita nos anos 80 sob a inspiração das duas coleções de Liebeslieder que Brahms compôs no final da década de 1860, destinando-as a quarteto vocal e acompanhamento de piano a quatromãos. Na sequência, o jovem violoncelista Johannes Moser, que vem sendo considerado um dos principais instrumentistas de sua geração após sua estreia, em 2005, nos Estados Unidos, toca o Concerto para Violoncelo de Schumann; e, na segunda parte, os músicos interpretam a Sinfonia nº 1 de Brahms.Amanhã, o destaque da apresentação é o monumental D. Quixote, "variações fantásticas sobre um tema de caráter cavalheiresco", de Richard Strauss, novamente com solos de Moser. O programa se encerra com a Sinfonia nº 2 de Brahms. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.Filarmônica de Dresden - Sala São Paulo (1.484 lug.). Pça. Júlio Prestes, 16. Tel. (011) 3258-3344. Hoje e amanhã, 21 h. R$ 90/R$ 190

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