Festival de Berlim vai comemorar seus 60 anos

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Por AE
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Começa amanhã e vai até o dia 21 o Festival de Berlim, que vai comemorar seus 60 anos com 26 filmes de 18 países. É o primeiro dos três maiores eventos de cinema da Europa e o único que se realiza em pleno rigor do inverno. Cannes arma seu circo em maio, durante a primavera da Côte d?Azur e Veneza espera o fim do verão, em setembro.Frio e neve fazem parte da paisagem, mas isso não impede que estrelas decotadas desfilem pelo tapete vermelho da Berlinale. Este é um ano especial. O Festival de Berlim comemora 60 anos. "Esta cidade é uma sobrevivente. Pode com tudo e os berlinenses, também", anuncia o presidente (e também diretor artístico) da Berlinale, Dieter Kosslick. Criado no pós-guerra, como símbolo da nova Alemanha - e consolidado durante o milagre econômico -, o festival se desenvolveu na metrópole que foi devastada na guerra e, depois, dividida durante a Guerra Fria. No começo dos anos 1960, Berlim viu nascer o infame muro, derrubado em 1989. Com ele, ruiu também o império soviético. O ''palast'', palácio do festival, fica em Potsdamer Platz, tão moderna que parece futurista. Por ali passava o muro.A seleção do 60º aniversário inclui 26 filmes, 21 em competição. Representam 18 países. São obras de veteranos de prestígio e de novos talentos. Cinco vencedores do Urso de Ouro voltam a disputar o prêmio - Zhang Yimou, Michael Winterbottom, Wang Quan?an, Roman Polanski e Jasmila Zbanic -, concorrendo com estreantes como a argentina Natalia Smirnoff. O filme da Argentina é o único latino-americano em concurso. A disputa do Urso volta-se especialmente para os países nórdicos (Dinamarca, Noruega, Suécia) e para a Ásia (China, Japão). A Alemanha tem suas estrelas na competição e uma mostra inteira - Perspective Deutsches Kino - para exibir as novas tendências de seu cinema. O Brasil participa das seções paralelas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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