Feira de Ribeirão teve 270 mil visitantes

Ao longo de dez dias, a 2.ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto contou com a participação de 273 escritores e vendeu cerca de 280 mil títulos vendidos

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Por Agencia Estado
Atualização:

A 2.ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, a 310 quilômetros de São Paulo, encerrada no domingo, superou todas as expectativas dos organizadores, que já planejam a terceira edição, entre 8 e 17 de agosto de 2003. Em dez dias, o evento teve cerca de 270 mil visitantes e 280 mil títulos vendidos - a previsão era de 130 mil visitantes e 200 mil livros vendidos. Para o próximo ano, já foram definidos os homenageados: Bahia (Estado), Jorge Amado (escritor) e México (país). João Ubaldo Ribeiro e a mexicana Laura Esquivel já são nomes considerados certos durante a feira, que, neste ano, teve a presença do paquistanês Tariq Ali e do canadense Tito Alvarado. O patrono de 2003 será Menalton Braff, prêmio Jabuti de melhor ficção em 2000 pelo livro de contos À Sombra do Cipreste (Palavra Mágica). Segundo o secretário de Cultura de Ribeirão Preto e presidente do evento, Galeno Amorim, a aprovação geral do público foi de 98%. Pesquisas realizadas com os expositores e os visitantes apontaram os pontos positivos e também negativos (melhora de sinalização e limpeza) para serem mantidos ou revistos na próxima feira. "As estatísticas finais consolidam a posição da feira como uma das quatro principais do País e uma das maiores a céu aberto do mundo", disse Amorim. Somente as Bienais de São Paulo e do Rio e a Feira de Porto Alegre, que tem quase 50 anos, estariam à frente. Estiveram em Ribeirão Preto 273 escritores, participando de palestras, sessões de autógrafos e debates. Amorim informou que de 30% a 40% do evento que será promovido em 2003 já está pensado. Algumas avaliações serão feitas nos próximos dias. A Câmara Brasileira do Livro (CBL), uma das realizadoras, com a Associação Nacional de Livrarias (ANL), deverá promover o Encontro Nacional de Editores em 2003. O Encontro Nacional de Escritores, organizado pelo Sesc, deverá ser revisto - talvez seja antecipado à feira, pois, neste ano, a presença de público foi baixa por causa da distância (alguns quarteirões, mas o mais longe do evento principal) das praças 15 e Carlos Gomes. A Imprensa Oficial do Estado deverá participar em 2003, como no ano passado. Neste ano, a prefeitura bancou o evento e teve três empresas aliadas: Odebrecht, Banespa e Telefônica. Foram gastos cerca de R$ 1,3 milhão na realização. "A feira já foi abraçada pela comunidade ribeirão-pretana", disse Braff. Os homenageados neste ano foram Minas Gerais e Carlos Drummond de Andrade. O patrono foi Luiz Puntel e houve 600 atividades paralelas.

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