
06 de outubro de 2009 | 10h23
Apesar da aparente ?frescura? em toda a obra, Arruda defende a política da boa vizinhança - seja com convidadas vestidas de longo ou espremidas no bloco de carnaval de rua. Para todos os eventos, assegura ele, há regras, muitas regras. "O grande erro é achar que só é elegante o que é caro ou chique, associar isso a dinheiro", diz o consultor. "A melhor etiqueta é a do bom senso."
Algumas polêmicas, naturalmente, pipocam na obra de Arruda. Combinar espumante com feijoada, por exemplo, é elegante, mas dar dinheiro ou vale-presente a um colega é inadmissível. "Cafonérrimo!", brada o consultor. Alegar que o aniversariante é difícil de agradar, que já tem tudo, nada disso alivia. "Esse papinho é pura preguiça, e isso passa uma impressão péssima." E ensina: "Ninguém tem todos os porta-retratos que podia ter em casa. Nunca é demais, é sempre uma saída."
Nas máximas de Fábio Arruda, destacam-se as gafes imperdoáveis em um casamento chique - "Nada de levar arranjo pra casa, pelo amor de Deus! -, carnaval, churrascos, amigo secreto e até velórios. Mas, segundo o autor, o ambiente campeão de equívocos é o de trabalho. "Levar problema pessoal para o escritório não é só feio, é maluquice!". Para quem se propuser a visitar o autor, ele adianta: "Não há nada pior do que furar a fila." As informações são do Jornal da Tarde.
Lançamento de ?Faça a festa e saiba o porquê?. Fnac Pinheiros. Praça dos Omaguas, 31. Hoje, às 19h.
Encontrou algum erro? Entre em contato