Exposição em Nova York tem BMWs de arte de Warhol e outros

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Por Redação
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Não se pode dizer que seja uma lata de sopa Campbell's. Mesmo assim, Andy Warhol via o "carro de arte" BMW que ele criou como uma obra-prima. "Adoro esse carro. É muito melhor que uma obra de arte", disse Warhol em 1979, quando pintou à mão um BMW M1 em pinceladas ousadas de vermelho, verde, amarelo e azul que se fundem umas nas outras, retratando a velocidade. O carro será exposto a partir desta terça, e até 6 de abril, no Grand Central Terminal, em Nova York, ao lado de outros BMWs enfeitados por Frank Stella, Roy Lichtenstein e Robert Rauschenberg. O projeto de carros de arte BMW, um esforço contínuo no qual artistas são convocados a usar BMWs como sua tela, já rendeu 16 carros de arte desde o primeiro, em 1975, criado pelo artista americano Alexander Calder. Pintado em 1977, o carro de arte de Lichtenstein tem um desenho que lembra alguns de seus trabalhos de arte pop em quadrinhos pontilhados e retrata as paisagens pelas quais o carro poderia passar na estrada, com um sol amarelo forte pintado na lateral. Rauschenberg incorporou fotos de plantas para chamar a atenção a problemas ambientais no BMW 635 CSi que criou em 1986, acrescentando nas laterais versões pintadas em preto e branco de pinturas de Ingres e Bronzino. Um dos automóveis, desenhado em 1976 por Frank Stella, é recoberto por um quadriculado que lembra o papel usado para desenhar gráficos. A instalação também inclui uma peça de Robin Rhode, artista contemporâneo que usou os pneus de um BMW Z4 Roadster para "pintar" um quadro de 9 por 12 metros. Rhode é fã de corridas de rua em seu país, a África do Sul, onde o apelido do BMW é "gusheshe", ou "correr". Após a instalação no Grand Central Terminal, os carros de arte BMW farão uma turnê por três museus mexicanos.

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