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Exposição conta a história do BNDES

Mostra foi produzida pelo Museu da Pessoa de São Paulo, que reuniu 90 depoimentos que formarão a memória do banco

Por Agencia Estado
Atualização:

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) conta sua história numa exposição em sua sede, no centro do Rio, a ser aberta nesta quinta-feira, às 15h, pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, e por seu presidente, Eleazar de Carvalho Filho. A mostra reúne o testemunho de funcionários, fundadores e beneficiários em painéis simultâneos e terá ainda um filme dirigido por Luiz Carlos Barreto, contando os 50 anos de sua atuação. "Nossa intenção é reativar nosso Acervo de Memória, centrando esse relato na pessoa física", adianta a superintendente de Comunicação e Patrocínio, Elizabeth São Paulo. "Como instituição bancária, lidamos com balanços e relatórios incompreensíveis para os leigos, mas temos obrigação de prestar contas à sociedade de sua atuação." A mostra foi produzida pelo Museu da Pessoa de São Paulo, que reuniu 90 depoimentos que formarão a memória do Banco. A montagem é assinada por J.Serroni, cenógrafo que a dividiu em três módulos contando a relação do banco com os acontecimento dos últimos 50 anos, a história da instituição e de personagens, anônimos ou não, que viveram essas passagens. "O BNDES foi criado em 1952 para promover a industrialização do País e seu primeiro foco era a energia e o transporte. Por isso, seu primeiro financiamento foi para a antiga Estrada de Ferro Central do Brasil construir a interligação entre Rio, São Paulo e Belo Horizonte", lembra Elizabeth. "Na exposição, há testemunhos de seus fundadores, como Roberto Campos e Eugênio Gudin, contando como isso aconteceu." No segundo módulo, os depoimentos abordam o trabalho junto ao banco. No terceiro módulo, chamado "Ex-votos", estão objetos pessoais ligados à história do BNDES. "Nesses 50 anos, a nossa história pessoal se confundiu com a da instituição e conseguimos reunir cerca de dois mil objetos que vão de lembranças de inaugurações a fotografias tiradas nessas ocasiões", conta Elizabeth. "Incluímos aí também o nicho em que personagens beneficiados pela ação do BNDES contam sua história", continua ela. "Há o caminhoneiro que conta como sua vida profissional foi facilitada pela melhoria das estradas e a bailarina que saiu da favela e, em projetos apoiados por nós, chegou ao estrelato." A exposição fica no Rio até 26 de julho e depois vai para o Congresso, em Brasília. A comemoração dos 50 anos começou com campanhas nos jornais e na televisão em que escritores e artistas falam sobre a influênica do banco em suas vidas e continuam com o lançamento de um livro de luxo e um site adicional do BNDES contando a sua história.

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