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Estreia hoje nos cinemas 'Salt', com Angelina Jolie

Por AE
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A Guerra Fria acabou há mais de 20 anos. Teria acabado com ela a inspiração dos americanos em fazerem filmes mostrando os russos como os homens maus? Ou esse medo só foi transferido para outros países como Irã e Coreia do Norte? Em "Salt", longa que estreia hoje com Angelina Jolie no papel principal, os produtores misturaram tudo isso numa só história. Evelyn Salt (Jolie) é uma agente da CIA da mais alta confiança do governo dos Estados Unidos. Tanto é que, logo nos primeiros minutos de projeção, são mostradas cenas da mocinha sendo torturada por soldados norte-coreanos.De volta aos Estados Unidos, anos depois do período na Coreia do Norte, ela vai interrogar um desertor russo, chamado Orlov, que conta uma história difícil de acreditar. Segundo ele, a União Soviética treinou crianças desde o nascimento para serem máquinas de matar, leais apenas ao Partido, que seriam enviadas para os Estados Unidos onde cresceriam e aguardariam anos até que a ordem de atacar viesse. O programa teria sido batizado de KA-12 e o dia do ataque seria chamado de Dia X. Mas o Muro de Berlim caiu, a União Soviética se desfez e nada aconteceu. Orlov, no entanto, revela que esses espiões continuam ativos e que Salt é uma dessas agentes duplas. A missão dela seria matar o atual presidente russo, dentro dos Estados Unidos, e, com isso, causar um incidente diplomático capaz de provocar uma nova guerra nuclear. A partir daí, o longa ganha fôlego com sequências de ação realmente empolgantes com Angelina no centro de todas elas.A atriz, aliás, domina o filme. Se não fosse por ela, o espectador talvez se questionasse se não teria assistido a uma história parecida com essa outras vezes, já que o enredo não é lá tão original assim. A título de comparação, "Salt" é uma mistura de MacGyver com "Identidade Bourne", só que do sexo feminino. O papel principal, no entanto, tinha sido escrito para ser interpretado por Tom Cruise, que recusou a oferta por achar o roteiro parecido com outros filmes seus.Os colegas de trabalho de Salt, Ted Winter (Liev Schreiber) e PeaBody (Chiwetel Ejiofor), passam, então, a caçar a suposta espiã numa busca frenética por Nova York e Washington. A agente jura que é inocente e que armaram uma cilada para ela. Sua única preocupação é salvar seu marido, o biólogo Mike Krause (August Diehl). Mesmo com explosões e cenas de perseguições difíceis de acreditar, o longa consegue manter uma certa verossimilhança e até o último minuto surpreenderá o espectador com inesperadas reviravoltas. E o melhor, dando margem para continuações. As informações são do Jornal da Tarde.

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