
19 de março de 2010 | 09h04
Uma das queridinhas da América, a atriz solidificou sua carreira com títulos de ação como "Velocidade Máxima" 1 e 2 (1994 e 1997) e comédias românticas açucaradas como "Miss Simpatia" 1 e 2 (2000 e 2005), e tornou-se ícone do gênero "feel good" - filmes que fazem mulheres e crianças suspirarem de felicidade, que irremediavelmente envolvem vitórias e um belo maridão no final feliz. Desta vez, Sandra é o destaque de um filme que também abusa do melodrama, mas tem na mão um trunfo que intimidou até os críticos: trata-se de uma história real.
Leigh Anne Tuohy, personagem de Sandra, é uma decoradora bem-sucedida e mandona do sul dos Estados Unidos que adota um garoto de rua negro semianalfabeto. Líder de torcida na adolescência, casada com o namoradinho dos tempos de colegial, um ex-jogador de futebol americano (interpretado por Tim McGraw), católica e republicana, desafia os olhares de horror da alta sociedade ao levar o garoto para morar em seu palacete com seus dois filhos.
Além de benfeitora, a matriarca é uma fada madrinha para Big Mike, o adolescente que ela adota. Michael Oher, o verdadeiro Big Mike, é hoje um jogador de futebol americano e um dos destaques da NFL (Liga Profissional Americana). Na pele do garoto grandalhão de olhos tristes e nenhum futuro, o ator novato Quinton Aaron facilita o trabalho de Leigh Anne (e de Sandra Bullock), como o menino bem intencionado que só precisa de uma chance na vida. O coração de mãe rendeu a Bullock o Oscar, e, mais uma vez, a conquista do público. As informações são do Jornal da Tarde.
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