15 de abril de 2010 | 09h36
O conceito do espetáculo nasceu do contato da coreógrafa Vanessa Macedo, 33 anos, com o livro "Corpos Frágeis - Mulheres Poderosas", de Maria Martoccia e Javiera Gutièrrez, que apresenta mini biografias das nove artistas. "Elas têm em comum a vida conturbada. Frida sofreu um grave acidente, Billie tinha problema com drogas e Virginia se suicidou. Todas fizeram do sofrimento uma espécie de fortaleza", diz.
Em cena, cinco mulheres e três homens. Vanessa explica que a opção por incluir dançarinos foi uma forma de diluir o gênero na peça. "Nossa proposta é trabalhar com o universo feminino, e não com o gênero em si".
Durante a apresentação, a ação se divide em campos. Os bailarinos se movem individualmente, e também se envolvem em duos e trechos em grupo. Há momentos de interação e outros em que o olhar do espectador é convidado a acompanhar movimentos pulverizados. O acender e o apagar de uma vela marca o início e o fim da peça. Outros objetos, como as contas de pérolas e cadeiras também se unem aos bailarinos. O paradoxo entre fragilidade e força norteia o espetáculo do ponto de vista estético. As informações são do Jornal da Tarde.
Encontrou algum erro? Entre em contato