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Esculturas de areia em São Vicente

O conjunto de esculturas em areia, que mostra a história do Brasil construído no ano passado como parte das comemorações dos 500 anos do descobrimento, ficará exposto em São Vicente, na Baixada Santista, até o final de fevereiro

Por Agencia Estado
Atualização:

O conjunto de esculturas em areia, que mostra a história do Brasil construído no ano passado como parte das comemorações dos 500 anos do descobrimento, ficará exposto em São Vicente, na Baixada Santista, até o final de fevereiro. O plano inicial da prefeitura era manter a mostra até abril, mas as pesadas chuvas que têm caído na região impedem a adequada manutenção das estátuas. Cerca de 250 mil pessoas já visitaram a obra desde sua inauguração, há um ano. Baseando-se no sucesso do empreendimento, o secretário da Cultura, Amauri Alves, anunciou que a prefeitura deverá promover um grande concurso de esculturas de areia, reunindo artistas brasileiros e estrangeiros. "Não deverá ter mesma dimensão que o projeto "Brasil 500 anos em escultura", mas deverá ser também uma grande atração para a temporada de verão do ano que vem", comentou. O complexo de esculturas de areia levantado na Praia do Itararé reúne numa área de 7 mil metros quadrados estátuas mostrando os principais lances da história brasileira desde a chegada de Pedro Álvares Cabral até os movimentos sindicais dos anos 80. O trabalho envolveu dez artistas, mais de 50 ajudantes, foi coordenado pelo escultor Cláudio Luiz Nogueirol e construído num prazo de cinco meses. Para se chegar a essas obras resistentes a chuvas e sol, foi usada a técnica desenvolvida na década de 60 pelo artista plástico Pedro Germi, que foi o primeiro a montar um bloco de areia do mar, garantindo compactação que possibilita esculpir a obra em detalhes, garantindo também grande resistência. Além de São Vicente, Guarujá está oferecendo aos turistas a oportunidade de conhecer esses trabalhos artísticos em areia do mar. O autor é Nelson Amazônia, de 41 anos, que está esculpindo paisagens do litoral brasileiro. Ele pretende realizar 15 obras, uma por dia, num trabalho que poderá ser acompanhado e fotografado por aqueles que estão nas praias da cidade.

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