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Escritores e políticos falam sobre o Nobel a Vargas Llosa

O presidente do Peru, o embaixador Celso Lafer, os escritores Javier Marías, Lygia Fagundes Telles...

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Por Redação
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Alan García,

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presidente peruano - "O mundo reconhece a inteligência e a vontade libertária e democrática de Vargas Llosa. É um ato de justiça enorme que esperávamos desde a juventude. Vargas Llosa é um extraordinário criador de linguagem."

 

Sebastián Piñera, presidente do Chile - Pelo Twitter, Piñera disse que o Nobel a Vargas Llosa "é uma honra e um orgulho para todos os latino-americanos", enviando "felicitações" ao "amigo" escritor e a sua esposa, Patricia Llosa.

 

Victor García de la Concha, diretor da Real Academia Espanhola - O mundo acadêmico está verdadeiramente satisfeito. Era algo que vínhamos esperando ansiosamente, no passado achávamos que era o momento, mas ele não chegava."

 

Carlos Fuentes, escritor - Trata-se de uma recompensa à "enorme criatividade de toda sua obra, todos os seus livros formam uma só obra com focos distintos". Me dá uma grande alegria, é um grande escritor de nossa língua e um escritor universal", disse Fontes.

 

Javier Marías, escritor espanhol - "Fiquei muito feliz. Assim como há alguns Nobel enigmáticos, para falar de forma suave, neste caso é um prêmio plenamente claro e justificado."

 

Juan Gelman, poeta - O poeta argentino que está na Feira de Livros de Frankfurt falou à agência France Press sobre sua satisfação pelo Nobel a Vargas Llosa. "Me parece muito bom, as pessoas podem divergir de suas ideias políticas, mas é um grande escritor", disse Gelman. "De toda maneira, o espaço que ocupam as ideias políticas no talento do escritor é muito pequeno, com raras exceções. E Vargas Llosa é um grande escritor", disse Gelman.

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Santiago Roncagliolo, escritor colombiano - "García Márquez representa o período em que o mundo queria crer além da realidade. Llosa, pelo contrário, é próximo da realidade e do pragmatismo, algo mais dos anos 90 e do século 21. É o primeiro premiado que vejo com este perfil."

 

Celso Lafer, embaixador - "É uma das figuras mais representativas da América Latina e grande conhecedor do Brasil. Foi a leitura de Os Sertões que o inspirou a escrever A Guerra do Fim do Mundo. É um intelectual que participa do debate político do seu tempo, um militante, um libertário, coerente em suas posições e ensaios."

 

Nélida Piñon, escritora - "Grande escritor, grande pensador e grande intelectual", disse a autora brasileira à agência EFE, acrescentando Vargas Llosa "talhado para o prêmio" por conjugar essas qualidades. "É um prêmio para um escritor que se preparou a vida inteira para isso, não para o Nobel, mas para o ofício de escritor".

 

Ferreira Gullar, escritor - "Acho justo. Já devia ter ganho há mais tempo. É um romancista inovador e com muita densidade na criação, e também um homem com visão social, participante, que quer ajudar a mudar as coisas na direção certa."

 

Lygia Fagundes Telles, escritora - "Achei boa a escolha de Llosa, com quem estive num encontro de escritores, na Colômbia, nos anos 70. O prêmio faz voltar a atenção mundial à literatura latino-americana. Só me pergunto: por que não o Brasil?"

 

Eric Nepomuceno, escritor e tradutor - "Bom para ele, claro, e para a literatura da América Latina. Acho um prêmio justo, pensando especificamente em seus primeiros livros. Ler o Mario Vargas de A Cidade e os Cachorros, Conversa na Catedral, A Casa Verde e Os Chefes é sempre bom. São obras permanentes, que merecem respeito"

 

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