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Empresa se especializa em transporte de obras de arte

Millenium investiu R$ 1 milhão para desenvolver o novo tipo de serviço, que vem realizando há seis meses

Por Agencia Estado
Atualização:

Há cerca de seis meses, a empresa Millenium Transportes está fazendo o transporte de obras de arte, uma iniciativa que começou com a exposição dos premiados pela Associação Brasileira de Críticos de Arte, mostra que ocorreu entre abril e junho no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo (CCBB). O mais recente trabalho da empresa foi transportar as obras do 10.º Salão Paulista de Arte Contemporânea, mostra realizada pela Secretaria de Estado da Cultura que se encerra agora, neste domingo. Segundo a diretora da empresa responsável por essa nova seção da empresa, Selma Gomes da Silva, a Millenium está investindo um montante de cerca de R$ 1 milhão nesse novo tipo de serviço. "O mercado é carente em transportes de obras de arte e, além disso, esse serviço é um diferencial para a Millenium, que existe há cinco anos", diz. Além das duas exposições citadas acima, a empresa já levou obras da mostra Transferências Ocasionais - Pinturas e Esculturas, que está acontecendo em Curitiba, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná; está trabalhando com o Instituto Tomie Ohtake; é responsável pelo transporte das esculturas do artista japonês Nobu Mitsunashi para a Pinacoteca do Estado, além de ter prestado serviços para o evento de design e decoração Casa Cor. Para oferecer um cuidadoso transporte dos diversos tipos de obras de arte, a Millenium disponibiliza 12 caminhões especiais entre os 50 de sua frota que são climatizados e equipados com suspensão a ar e plataforma de elevação hidráulica. Além disso, a empresa também cuida de todo o processo de embalagem das obras já que possui uma marcenaria própria onde são fabricadas caixas personalizadas para cada trabalho artístico transportado. São embalagens feitas com madeira tratada e suas estruturas são revestidas com isopor, espuma e papéis especiais. Ademais, a Millenium conta com o apoio de uma equipe de restauradores, montadores de exposições, todos coordenados pela museóloga Anna Luisa Sarti. "Quando visitamos clientes, levamos a Anna junto", conta a diretora. Como diz Selma, dependendo do cliente, a empresa não cobra nada pelo serviço, uma forma que pode até ser vista como um tipo de patrocínio. Foi o que ocorreu com a exposição dos premiados pela Associação Brasileira de Críticos de Arte, intitulada Artistas Contemporâneos, que contou com obras de Amélia Toledo, Sacilotto, Cícero Dias, Siron Franco e César Romero.

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