05 de abril de 2013 | 10h09
Por A Febre do Rato, Assis e sua equipe levaram os prêmios de melhor filme brasileiro do ano segundo crítica e público, melhor diretor (eleito pelo júri popular), melhor ator (Irandhir Santos), melhor roteiro (Hilton Lacerda), ambos segundo júri da crítica. "A gente ainda precisa tanto se afirmar. Ganhamos prêmios, mas as pessoas não veem nossos filmes. A distribuição brasileira está capengando. As pessoas não têm acesso. Temos sempre de começar do zero. Isso tem que mudar", completou Assis.
Já por sua carreira e contribuição ao cinema, Carlos Reichenbach, o Carlão, ganhou homenagem especial. Além de trechos de entrevistas com o diretor serem projetadas na tela do Cinesesc entre um prêmio e outro, Lygia Reichenbach, viúva de Carlão, e a produtora Sara Silveira, parceira de toda a vida, receberam das mãos da atriz Beth Faria um troféu em sua homenagem. "Carlão era apaixonado pelo cinema e pelo ser humano. Ele tinha a capacidade da indignação. Tenho certeza de que se ele estivesse aqui hoje, estaria indignado com a onda de caretice e de falso moralismo que está tentando invadir o Brasil", comentou Beth antes de receber Lygia e Sara no palco. "Para vocês é Carlão, mas para mim é o meu Carlinhos. Ele me deixou a maior herança possível: meus três filhos maravilhosos e o grande amor que nos dedicava", disse Lygia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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