
17 de janeiro de 2011 | 09h23
No Anhembi, do meio para trás, onde se concentrava a maior parte do público, o som era baixo demais, mal se ouvia a voz de Amy. "Tava tão baixo que tinha gente que me pedia silêncio", ironizou uma fã. O telão falhou algumas vezes, especialmente em I Heard Love Is Blind. Amy entrou às 23h37, com Just Friends, e saiu às 0h49, com Love Is a Losing Game e Me and Mr. Jones, sem passar pelos camarins - entrou direto numa van que a esperava na pista do Sambódromo, cercada de batedores.
Tomando sempre algo de uma canequinha ao pé do palco (presumivelmente chá de gengibre), mudou o repertório que anunciou que faria. Surpreendeu o público ao voltar para o bis, quando todo mundo já dava a fatura por encerrada - incluindo VIPs como a atriz Debora Secco e seu namorado, o jogador de futebol Roger, a cantora Marina Lima, o casal John e Fernanda Takai (do Pato Fu) e a apresentadora Marília Gabriela.
Amy não falou muito com a plateia. Apresentou festivamente sua banda, como se encerrasse um ciclo, e fez mais festinha para os competentes Dale Davis (baixo) e Hawi Gondwe (guitarra), além dos fantásticos Zalon e Heshima Thompson (backing vocals).
Como em Florianópolis, no Rio e no Recife, Amy não foi uma unanimidade em São Paulo. Ela mudou ligeiramente o roteiro, trocando a ordem das canções e incluindo o cover de um clássico de Lloyd Price, "Stagger Lee", não previsto. Em compensação, limou outro cover, You're Wondering Now (do grupo The Specials), um dos momentos mais empolgantes do show de Floripa. No bloco em que ela deixa o palco e o vocalista Zalon Thompson assume o microfone, também uma das baladas (o cover de Everybody Here Wants You, de Jeff Buckley), foi substituída pela dançante The Click. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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