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Eleição na ABL termina sem vencedor

A arqueóloga Maria Beltrão e o professor de Literatura e escritor Antônio Carlos Secchin tiveram a maior parte dos votos. Nova eleição acontece em junho

Por Agencia Estado
Atualização:

Não houve vencedor na eleição da Academia Brasileira de Letras, realizada hoje em pouco menos de meia hora. O professor de literatura e crítico literário Antônio Carlos Secchin, liderou todas as votações, mas não conseguiu os 19 votos suficientes para tornar-se imortal, na vaga do também professor Marcos Amir Madeira. A arqueóloga Maria Beltrão ficou em segundo lugar e, na disputa do terceiro e quarto escrutínios, eles repetiram a votação, 15 para Secchin e 14 para Maria Beltrão. Os outros dois candidatos, o jornalista Márcio Moreira Alves e o professor Domício Proença Filho, não chegaram a dez votos nos dois primeiros escrutínios e, por isso, os votos que eles receberam no terceiro e quarto foram anulados. Sem vencedor, a eleição fica anulada e novo pleito deve acontecer em junho desse ano, mas novas candidaturas serão aceitas e quem concorreu agora deve se inscrever de novo. Na semana que vem será eleito o substituto da escritora Rachel de Queiroz e a disputa será entre o publicitário Mauro Salles e o historiador José Murilo de Carvalho. "Eu preferia que o novo acadêmico saísse da eleição de hoje, pois não me agrada pleito perdido", disse o presidente da Academia, o poeta Ivan Junqueira. A eleição foi concorrida, com a participação de 23 membros, entre eles, a escritora Zélia Gattai, viúva de Jorge Amado, o presidente do Congresso, José Sarney, e o crítico Sábato Magaldi, presenças raras nas sessões da ABL. O cirurgião plástico Ivo Pitanguy, que está de férias da Suíça, mandou seu voto por carta e telefonou para saber o resultado.

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