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E a vitrine amplia o seu espaço

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Como uma mãe orgulhosa de seus rebentos - embora ainda seja, basicamente, uma garota -, Sílvia Cruz tem comemorado o sucesso de sua distribuidora Vitrine. Criada para colocar nas telas o cinema mais independente - e autoral -, a Vitrine criou um projeto alternativo que está levando filmes raros a 17 cidades de todo o Brasil. Em agosto, os cinco primeiros filmes lançados pela Vitrine - Um Lugar ao Sol, de Gabriel Mascaro; Estrada Real da Cachaça, de Pedro Urano; Chantal Ackerman, de Cá, de Gustavo Beck; Morro do Céu, de Gustavo Spolidoro; e Estrada para Ythaca, de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti - ganharam retrospectiva no Museu da Imagem e do Som, o MIS.No dia 2, começou a segunda edição do projeto, com os filmes Pacific, de Jonathas Andrade, na sexta passada, e A Fuga da Mulher Gorila, de Felipe Bragança e Marina Meliande, a partir de hoje. Embora também seja distribuído pela Vitrine, Além da Estrada, de Charly Braun, outra estreia de hoje, não integra o projeto. Na terça, enquanto o repórter entrevistava o diretor Charly Braun e a atriz e produtora Guilhermina Guinle, Sílvia Cruz acompanhava o movimento a distância. Acostumada aos lançamentos pequenos, ela comemorava o fato de Além da Estrada estar tendo o que se pode chamar de lançamento "normal", ocupando o circuito em todos os horários, com cópias em película e projeção digital, em São Paulo, Brasília, Salvador, Porto Alegre e Campinas. Na próxima semana, o filme entra também no Rio.O próximo filme a integrar o projeto das sessões alternativas será Os Monstros, do quarteto Pretti/Parenti. Pacific, já lançado, é basicamente um trabalho de montagem do diretor, que não coletou as imagens, mas deu uma unidade - e um conceito - ao material doméstico captado pelos integrantes de um cruzeiro marítimo com suas câmeras amadoras.

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