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Dose Dupla traz peças de suspense e humor negro

O Mistério de Charles, que estréia na quarta no Espaço dos Satyros 1 integra o projeto, que será lançado nesta terça-feira com peça de Mário Bortolotto

Por Agencia Estado
Atualização:

Alguém se lembra de ter assistido a uma trama de suspense no teatro? O ator e dramaturgo Marcos Gomes vasculhou obras clássicas de Hitchcock e discutiu bastante o estilo com outros dois amigos dramaturgos, Cássio Pires e Lina Agifu. O público poderá conferir o resultado de sua pesquisa no espetáculo O Mistério de Charles, que estréia na quarta-feira, às 21 horas, no Espaço dos Satyros 1. O texto inédito de Gomes integra o projeto Dose Dupla, que será lançado nesta terça-feira no mesmo local e horário com outro espetáculo, Medusa de Rayban, de Mário Bortolotto. O texto, com boa dose de humor negro, apresenta o universo de um matador profissional descontente com a profissão. Medusa foi montado pela primeira vez em 1996 pelo grupo Cemitério de Automóveis e agora volta aos palcos com a "pegada" do Teatro da Curva, companhia teatral formada em maio de 2003 por quatro jovens que se dividem, em ambas as peças, entre papéis de atores e diretores (além de autor). "O Didio Perini é diretor de Medusa de Rayban e atua em O Mistério de Charles como o Poeta. Já o Ralph Maizza fez a trilha sonora das duas peças, é diretor do Mistério e faz o papel do Jack Daniels na Medusa", conta Gomes, que interpreta Dinamite em Medusa, além de ser o autor do Mistério. A relação entre os dois espetáculos se limita à contemporaneidade dos textos. "São temas diferentes, mas escrevemos para grupos que dialogam entre si. O público vai se identificar. Tem alguma coisa de clima e personagens que se relaciona nas duas peças", observa Gomes. Medusa de Rayban abre projeto Dose Dupla. Espaço dos Satyros 1. Praça Roosevelt, 214, tel. 3258-6345. Hoje, às 21 horas

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