
02 de janeiro de 2014 | 10h05
A redação da trama teve quatro colaboradores: Lucas Paraízo, André Sirângelo, Stefanie de Gress e Fernando Garrido. Com direção-geral de Rogério Gomes, o Papinha, A Teia traz João Miguel no papel de um delegado da Polícia Federal e Paulo Vilhena como chefe de uma quadrilha que no primeiro capítulo realiza um assalto a um carregamento de barras de ouro no Aeroporto de Brasília.
O caso aconteceu de fato, em 2002. Embora a série seja fictícia, vários episódios foram alinhavados a partir de histórias reais. "A gente vai inventando tanto, que perde a referência da realidade, mas a série se passa nos dias de hoje", ele conta.
O ponto de partida foi uma pesquisa feita por Carol desde 2007 com Antonio Celso dos Santos, policial federal hoje aposentado, que acabou se tornando consultor da série. "Eu o conheci por causa do assalto ao Banco Central, em Fortaleza, e, conversando com ele, vieram outras histórias até mais cinematográficas", ela fala. "A gente inventa muita coisa e pergunta a ele: ?Celso, estamos pensando em fazer isso e aquilo, é possível?? Aí ele diz, por exemplo: ?Ah, eu nunca vi acontecer, mas vi algo parecido?. Então juntamos uma coisa na outra e vai ficando melhor", conta Mantovani. Muitas vezes, a história é boa, mas falta um clímax ou um arco dramático, o que faz a imaginação do autor fervilhar.
Segundo os autores, a série tem bastante ação e demandou longo prazo para cumprir gravações em quatro Estados, entre Brasília, Curitiba, Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Fortaleza. Não há cenas de estúdio, um luxo no que diz respeito à indústria televisiva. "Ficamos muito impressionados com o resultado", diz Carol.
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