Como você vê a chegada de Confissões aos cinemas?
O filme está chegando na maioridade do projeto, porque são 21 anos desde que estreei a peça, em 92. Desde que o Daniel Filho foi ver a peça, na semana de estreia, ali ele já falou em fazer o filme, já quis comprar os direitos para cinema e TV. A ideia do filme já vinha desde o início, mas aí por questões de produção só agora está sendo realizado.
E o reencontro com as atrizes do seriado, mais de 20 anos depois?
A Débora e a Dani eu não via há anos. Mas é incrível, parece que a gente se encontrou ontem. Foi marcante aquela nossa fase de convivência.
O que esperar do documentário?
A ideia é pensar um pouco sobre as mudanças que aconteceram na adolescência nesses 21 anos. São três gerações que passaram por Confissões.
Como explica a influência de Confissões de Adolescente?
A peça não tem personagem, a gente falava com nosso próprio nome, muitas atrizes que entraram colaboraram com textos próprios. Mesmo na série, a pessoa que a gente faz é muito parecida com o que a gente é mesmo. Isso faz um movimento de amadurecimento, faz com que o trabalho seja diferenciado. Não é mais um personagem. É sempre alguma coisa de você se colocar mesmo, aparecer.
Que diferenças vê entre os jovens dos anos 1990 e os de hoje?
Mudou muito a maneira de se comunicar, de entender o mundo. Mas ao mesmo tempo não mudou muita coisa não. / H.A.S