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Do Monstro do Pântano a Ozymandias

Criado em julho de 1971 por Wein e Berni Wrightson, o personagem estava em baixa quando Moore assumiu a série em 1983

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Por Redação
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Apesar da presença de grandes nomes dos quadrinhos em Antes de Watchmen - como Brian Azzarello (100 Balas), Darwyn Cooke (DC: A Nova Fronteira) e J. Michael Straczynski (Homem-Aranha) - nenhum chama mais atenção do que Len Wein.Editor de Watchmen em 1986, Wein tem seu passado ligado ao início da carreira de Moore nos Estados Unidos graças ao Monstro do Pântano. Criado em julho de 1971 por Wein e Berni Wrightson, o personagem estava em baixa quando Moore assumiu a série em 1983.Já nas bancas, também pela Panini Comics, o primeiro arco de histórias do Monstro do Pântano foi republicado em um encadernado nacional. Clássicos DC: Monstro do Pântano: Raízes - Volume 1 custa R$ 19,90. As histórias, assinadas por Wein e de teor adulto, foram precursoras do selo Vertigo, linha adulta da DC inaugurada em 1993. Para outubro está previsto o segundo volume da coleção.Quase quatro décadas após entregar sua cria mais popular a Alan Moore, os papéis inverteram-se e ele assina o roteiro de uma personalidade concebida por Alan Moore. Tido como vilão por alguns dos personagens e leitores de Watchmen e salvador da humanidade por outros tantos, Ozymandias talvez seja a criação mais rica de Moore em Watchmen. Sua revelações e ações nos capítulos finais da série estão muito relacionadas ao culto gerado em torno da história em quadrinhos."Foi um desafio, como andar na corda bamba", diz Wein sobre escrever o roteiro protagonizada por Adrian Veidt, o Ozymandias (ainda sem mês definido para publicação no Brasil). "Há a história ditada por Veidt e, obviamente, outra muito diferente de acordo com sua ações reais", explica sobre o polêmico personagem concebido por Moore.A arte de Antes de Watchmen: Ozymandias ficou por conta de Jae Lee, artista lembrado pelo traço sombrio e pouco semelhante ao estilo padrão de super-heróis. "Cada edição era uma revelação: eu enviava um texto detalhado explicando e era sempre surpreendido com seu retorno", acrescenta Wein. / R.V.

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