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Djavan conta tudo sobre ária

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Por Redação
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A primeira banda da qual Djavan fez parte, no início dos anos 70, tocava músicas dos Beatles. Depois, já cantando em boates no Rio, o cantor começou a gravar outros compositores para trilhas de novelas. Em 1976 saiu seu primeiro disco: A Voz - O Violão - A Música de Djavan. Desde então, o repertório autoral pautou a carreira do artista alagoano, com raras exceções abertas em sua discografia. Por isso, Ária, o novo trabalho de Djavan, é algo inédito em sua trajetória.O repertório do disco vai de Cartola e Dalmo Castello (Disfarça e Chora) ao standard Fly me to the Moon, de Bart Howard, passando por Luiz Gonzaga e Zé Dantas (Treze de Dezembro), e Gilberto Gil (Palco). Em entrevista exclusiva para a Rádio Eldorado, o cantor revela na voz de que cantor ainda gostaria de ouvir uma canção sua e alguns momentos marcantes de sua vida que o ajudaram na escolha do repertório. A entrevista e as músicas do disco farão parte de um especial na Eldorado FM (92,9 - SP), na próxima terça, dentro do programa MPB Café, que durante o período de propaganda política obrigatória começa às 12h50.A seguir, em primeira mão, um trecho do depoimento de Djavan: "Eu tenho 34 anos de carreira e nunca tinha feito um disco assim, onde eu uso só músicas de outros autores. Porque a minha vida sempre foi autoral, e esse disco é um diferencial fortíssimo. Eu estou muito feliz de ter realizado esse sonho, e aproveitei para trazer para esse disco todas as minhas reminiscências, as minhas lembranças de infância, de adolescência, da época em que eu era crooner em boate, e músicas do meu coração, compositores que eu sempre amei... Enfim, é um disco que reúne todas essas sensações. Foi um disco que movimentou bastante a minha emoção. No repertório que escolhi, Sabes Mentir (composição de Othon Russo gravada por Ângela Maria), por exemplo, é uma música da minha infância, que minha mãe cantava muito, e foi através dela que eu me encantei com a música. E gravei também Nada a nos Separar (música de Wayne Shanklin com versão de Romeo Nunes), que veio num momento da minha adolescência de muita carência e sofrimento, quando morei fora de casa, por um ano e meio, no Recife."

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