
20 de janeiro de 2011 | 00h00
"Vamos mostrar o que aconteceu no Rio, em São Paulo e em países como o Peru e o México", conta o diretor Rodrigo Astiz. Ele conta que pensou em fazer o documentário após as chuvas fortes, atípicas, que ocorreram no ano passado. "Fiquei me perguntando se todos esses eventos estariam relacionados e o que poderia ser feito para evitar tragédias", diz Astiz.
A atração mostra a opinião de meteorologistas e climatologistas sobre questões como o aquecimento global e traz ainda as soluções apontadas por membros da Defesa Civil, médicos e engenheiros para amenizar os efeitos das enchentes.
O Estado acompanhou a equipe do documentário em visita ao piscinão da Chácara Francisco Morato com o geólogo Luiz Vaz. Ele defende que a prevenção das enchentes em São Paulo vai além dos piscinões. Para ele, a cidade não pode crescer desordenadamente e as áreas próximas do Rio Tietê devem sofrer intervenções para dar maior vazão às águas. De lá, a equipe partiu para a Universidade de São Paulo (USP), para conversar com Rodolfo Scarati Martins, professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica, que está desenvolvendo um asfalto poroso para absorver a água mais rapidamente em caso de chuva forte em grandes centros urbanos.
"Não dá para impedir a chuva de acontecer, mas há como pensar o que fazer para minimizar os efeitos para as pessoas atingidas e os danos econômicos", fala Astiz, que já realizou, em parceria com a Discovery, três documentários. Além de Rio - Segurança em Jogo, dirigiu Jean Charles de Menezes e São Paulo Sob Ataque. A parceria do grupo com a Mixer prevê mais dois títulos, também com direção de Astiz. Ambos devem ser lançados ainda este ano.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.