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Desfile da grife Daspu encerra primeiro dia da 27ª Bienal

Catorze mulheres, entre prostitutas e não-prostitutas, desfilaram por uma pequena área do andar usando roupas feitas pela grife criada em 2005

Por Agencia Estado
Atualização:

O primeiro dia de exposição da 27.ª Bienal de São Paulo chegou quase ao fim com uma performance como parte da obra de Tadej Pogacâr. Às 19 horas, ocorreu no entorno de seu espaço expositivo no terceiro pavimento do prédio da Bienal um desfile a grife Daspu. Catorze mulheres, entre prostitutas e não-prostitutas, desfilaram por uma pequena área do andar usando roupas feitas pela grife criada em 2005. Para encerrar a ação, uma delas apareceu vestida com um vestido de noiva confeccionado com lençóis de motéis e hotéis e adereços feitos com camisinhas. A performance foi filmada e será exibida em vídeo na sala de Pogacâr, juntamente com o vestido de noiva e outras roupas da polêmica grife Daspu. A obra faz parte do projeto do artista, que, entre outros pontos, "discute aspectos do trabalho sexual como forma de economia paralela". Na edição para a 27.ª Bienal de São Paulo, Pogacâr contou com parceria da organização Davida, do Rio, e com a Daspu. No vão livre do prédio, a obra de Tomas Saraceno, formada por três bolhas de plástico na qual o público pode entrar, voltou a funcionar depois das 15 horas, sempre com filas com visitantes interessados em participar da obra.

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