Depois do museu, artistas na estante de casa

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Por Redação
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"Ver é mais importante do que pintar e desenhar - isso pode-se aprender. Ver é preciso saber", disse a dadaísta alemã Hannah Höch (1898-1978). E esse treinamento do olhar pode ocorrer também fora dos museus. Conhecida por suas fotomontagens, ela fez em 1945 o Livro de Imagens (24 págs., R$ 69), que mostra um mundo habitado por plantas e animais exóticos. A autora não chegou a ver a obra publicada - o mercado editorial ainda não estava pronto para um projeto elaborado como esse. Saiu numa edição limitada em 1985, e só em 2008 o grande público teve acesso à obra na Alemanha. O livro de Höch chega agora ao Brasil para inaugurar a coleção Contos de Pipa, criada pela editora Gustavo Gili para abrigar livros de artistas feitos para crianças (pequenas e grandes). É lançado também, pela mesma coleção, Mau Mau (38 págs., R$ 49), ilustrado por Niki de Saint Phalle - uma das artistas que fizeram a Fonte Stravinski, em Paris - e escrito por Laurent Condominas. Conta a história de um monstro que rouba brinquedos. E ainda Alfabeto (64 págs., R$ 49), de Sonia Delaunay (1885-1979). Para cada letra ilustrada pela artista, uma cantiga adaptada para o universo brasileiro por Alípio Correia de Franca Neto. Na supercolorida edição de Peter e Wendy (288 págs., R$ 89), da Cosac Naify, as ilustrações são do artista plástico Guto Lacaz. E para quem quer conhecer mais a vida de artistas, a Callis publica a coleção Crianças Famosas - este mês relança Picasso (24 págs., R$ 22,90), de Ann Rachlin e Susan Hellard. / M.F.R.

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