11 de junho de 2013 | 10h24
Shyamalan é melhor que seus críticos - os que o desancam, pelo menos. Diz que seus filmes possuem elementos de blockbusters, mas não o são e isso produz um mal-entendido. Depois da Terra, admite, é o que tem mais atributos de um filme de verão, mas ele confiaria mais em suas chances se fosse lançado em outra época do ano. Vamos logo dizendo, ou melhor, reiterando o que todo mundo já sabe - Depois da Terra fracassou nas bilheterias dos EUA. Vamos, portanto, usar do próprio veneno dos críticos - o desempenho de bilheteria não é nem deve ser o único critério de avaliação de um filme, qualquer filme. Portal do Paraíso, de Michael Cimino, levou a United Artists à bancarrota e hoje é tido como ?clássico?.
Sob um aspecto, pelo menos, Depois da Terra superou a expectativa do astro/produtor Will Smith. Em Cancún, aproveitando o pré-lançamento do filme - que ainda não estava pronto e do qual foram projetados somente trechos -, a Sony promoveu uma conferência internacional sobre meio ambiente com especialistas de todo o mundo. Will Smith participou online com cientistas da Europa e dos EUA - o filme, afinal, passa-se no futuro remoto, depois que a humanidade, por mais de mil anos, desertou da Terra. O planeta tornou-se inabitável por causa do homem e, agora, a nave que conduz Will Smith e o filho, Jaden, cai no planeta que virou, até como reação da natureza, uma armadilha para matar humanos.
DEPOIS DA TERRA - Título original: After Earth. Direção: M. Night Shyamalan. Gênero: Drama (EUA/ 2013, 100 minutos). Classificação:
12 anos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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