
07 de janeiro de 2011 | 10h02
O diretor Tony Scott traz no currículo justamente filmes de ação já aprovados pelo grande público, como Chamas da Vingança (2004), Jogo de Espiões (2001), Dias de Trovão (1990) e Top Gun - Ases Indomáveis (1986). Nos bastidores da indústria cinematográfica, Tony é chamado de irmão sem talento de Ridley, o que é uma maldade. Basta assistir aos filmes citados para saber que se trata de um diretor focado em filmes de ação e que sabe contar histórias de apelo popular.
Em Incontrolável, o diretor dá continuidade aos seus filmes sobre trens para criar um thriller de tirar o fôlego. No enredo, Denzel é Frank Barnes, um maquinista que está cumprindo o último mês de trabalho. Barnes é encarregado, junto com o novato Will Gordon (Chris Pine), de transportar uma composição. Há quase 500 km dali, num pátio de manobras, um técnico comete um erro e, ao invés de acionar o freio do trem, ele liga o acelerador. A composição está repleta de material altamente explosivo e começa a andar sozinha, sem o maquinista. No sentido contrário, está o trem de Barnes, que tem a missão de tentar parar o trem desgovernado e evitar um acidente.
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A principal preocupação das autoridades é a velocidade. Se eles não conseguirem reduzi-la, a composição irá descarrilar numa curva muito fechada, dentro de uma cidade altamente povoada. Elementos adicionais de tensão são explorados, como um outro trem repleto de crianças que fazem uma excursão também andando na mesma linha. Ou ainda carros sendo destroçados quando cruzam desavisados a linha de trem.
A ideia de fazer esse filme, segundo o diretor, foi inspirada em um caso real, semelhante a esse. Foi o caso do trem CSX 8888, que andou sozinho por 106 km, a uma velocidade de 80 km/h. O evento foi acompanhado de perto pela TV, assim como acontece no filme. Felizmente, o caso real terminou sem vítimas fatais. A composição foi parada por um maquinista que conseguiu subir no trem em movimento. Já o trem de Denzel Washington, só assistindo ao filme para saber se o desfecho será o mesmo. As informações são do Jornal da Tarde.
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