De Niro deixa sua marca na calçada do Teatro Chinês, em Hollywood

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O ator Robert De Niro, duas vezes contemplado com o Oscar, deixou sua marca em Hollywood na segunda-feira, ao moldar as mãos e pés na calçada de cimento diante do histórico Teatro Chinês. De Niro, de 69 anos, fez um breve discurso de agradecimento em que não faltaram piadas. "(O ator) Joe Pesci sempre disse que eu ia acabar colocando os pés no cimento. Mas acho que não era isto o que ele tinha em mente", disse De Niro, numa referência aos vários filmes de gângsteres de que participou em mais de 40 anos de carreira. "Dizem que todos na indústria cinematográfica têm três casas: a casa onde moram, a casa onde vive sua primeira mulher e Hollywood. Eu amo Nova York, e eu tenho orgulho de ser um cidadão de Hollywood. Obrigado por isto. Obrigado por esta homenagem e obrigado por me fazerem sentir-me em casa aqui", disse. De Niro fundou o Festival de Cinema de Tribeca, em 2002, em uma tentativa de revitalizar Manhattan após os atentados de 11 de setembro de 2001. Ele está na disputa pelo Oscar, este mês, por seu papel de coadjuvante na comédia "O Lado Bom da Vida". Billy Crystal, que interpretou o terapeuta do chefão mafioso interpretado por De Niro no filme "A Máfia no Divã", de 1999, elogiou o ator por seu desempenho em comédias ponte como "Entrando numa Fria" e dramas como "Os Bons Companheiros" e "Taxi Driver". O diretor de "O Lado Bom da Vida", David O. Russell, elogiou a sensibilidade de De Niro ao assumir o papel do pai de um filho bipolar no filme. "Quando limos o roteiro juntos, ele chorou porque conhece pessoas que lutaram com PTSD (transtorno de estresse pós-traumático) ou transtorno bipolar .... Muitas famílias enfrentam esses desafios e têm de encontrar a magia e o amor que Bob trouxe em sua alma, e ele (De Niro) fez isso ao levar sua alma para o filme ", disse Russell. De Niro ganhou um Oscar como ator principal em "Touro Indomável" e como coadjuvante em "O Poderoso Chefão: Parte II". (Reportagem de Jill Serjeant)

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.