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Daniela Cicarelli, das passarelas para a TV

O mundo fashion está ficando pequeno para a modelo mineira de 22 anos, que agora ensaia vôos mais altos. "Sinto que meu futuro será na televisão", diz

Por Agencia Estado
Atualização:

Em um futuro muito, mas muito próximo, um belo rosto (e principalmente corpo) feminino deverá sair das passarelas e dos estúdios fotográficos para ganhar espaço no vídeo. A mineira Daniela Cicarelli, 22 anos, está prestes a entrar para o time de Ana Paula Arósio, Maria Fernanda Cândido, Mônica Carvalho, entre tantas outras. Recentemente, a modelo fez testes para protagonizar A Pequena Travessa, novela do SBT que vai substituir Marisol. Apesar de nunca ter pisado em um palco de teatro ou assistido a uma aula de interpretação, foi aprovada. Mas acabou declinando do convite. "Fiz o teste porque gosto de encarar desafios. Mas acredito que ainda não é a hora, não estaria preparada para enfrentar as câmeras", justifica a beldade, ainda carregando o sotaque anasalado. Apesar da declaração, Daniela parece planejar vôos mais altos. E provavelmente deverá trocar a emissora de Silvio Santos pela líder de audiência. Semana passada, ela gravou uma cena para A Turma do Didi, da Globo, contracenando com Renato Aragão, o ex-dançarino do É o Tchan Jacaré e o ex-Big Brother Kléber Bam Bam. Em breve ainda deverá retornar aos estúdios do Projac para um teste de vídeo. E boatos dizem que poderá fazer uma estréia em grande estilo, ganhando um papel na próxima novela das oito, de Manoel Carlos. "Isso são boatos, farei testes na Globo sim, mas ainda não sei como serei aproveitada", diz Daniela. Boatos e planos à parte, nesses últimos meses, só dá Daniela. Fotografou com o badalado Terry Richardson. Também posou para o catálogo da marca de lingeries Victoria´s Secret e para os relógios Chanel. Nesta semana, embarcou para uma temporada de trabalhos em Paris e depois emenda com uma outra série de castings e fotos em Nova York. No Brasil, recentemente, ela foi eleita por leitores de um jornal carioca como a mais bela modelo do País, deixando para trás até mesmo a top das tops, Gisele Bündchen. "Mas nunca pensei em alcançar o posto dela, não", garante. "Cada um tem sua trajetória, sua energia própria." Como ponto forte, o corpo escultural e os lábios grossos. Estes, dizem as más línguas, fruto de injeções de silicone, artifício desmentido por Daniela. Especialista em desfiles de trajes sumários, seu corpo magro, mas com músculos bem definidos, arrancou aplausos entusiasmados na platéia no Fashion Rio e elogios durante a São Paulo Fashion Week. Nesse último evento, em um desfile para uma conceituada marca de biquínis, alguns comentavam que o fio dental de ouro, o ponto alto da coleção, deveria ter sido entregue a Daniela e não a Adriana Lima, a top de Lenny Kravitz. "Imagine, graças a Deus eu tenho o meu lugar e Adriana tem o dela. Vivo cada dia e acho que aquela não era a minha hora. Estou muito feliz com o que Deus me deu", garante a modelo, que é católica e vai à missa todos os domingos. A seguir, Daniela conta como de estudante de administração de empresas em Belo Horizonte conquistou as passarelas internacionais. Como começou a carreira? Daniela Cicarelli - Acabei me tornando modelo por insistência, há um ano e meio. Sempre quis ser advogada, sou apaixonada pela área criminal. Mas fiz vestibular, passei para administração de empresas e iniciei o curso. Tenho um corpão, né? E achava que não havia mercado para mim. Mas meu vizinho falava, os fotógrafos, meus colegas e acabei tentando. E deu certo. Falando no "corpão", como você faz para mantê-lo? É muito vaidosa? Não sou tão vaidosa, mas também não dá para viver como homem. Cuido especialmente do cabelo e só saio de casa se tiver feito escova. Também sou apaixonada por exercícios. Malho duas horas por dia, toda a semana. Não tem medo de ficar muito inchada, tipo Feiticeira? Não gosto de musculação, os esportes que pratico são corrida e natação, que deixam o corpo mais enxuto. Corri a maratona do Rio e agora mesmo estou me preparando para a maratona de Chicago. Tenho uma coleção de dez medalhas em casa. Sempre gostou de esportes? Sim, minha infância em Belo Horizonte era muito molecona. Sou filha única e meus pais nunca ficaram muito em cima de mim, tipo boneca. Fui muito moleca, andava de patins e skate com os meninos. E hoje, como lida com o assédio? Seu namorado reclama? Adoro ser reconhecida na rua, dar autógrafos. Quando isso não acontece, até fico meio triste. Namoro um engenheiro, não quero falar o nome, e ele entende que tenho uma vida pública. Como imagina o futuro da sua carreira? Não sei ainda, gosto de viver um dia de cada vez. Mas sinto que meu futuro será na televisão.

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