"Da Cor do Pecado", sucesso na América Latina

Entre as 30 produções vendidas pela Rede Globo na América Latina, o destaque foi para a novela Da Cor do Pecado

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Por Agencia Estado
Atualização:

Entre os maiores sucessos do ano comercializados pela Globo para o público latino foi a novela Da Cor do Pecado, que alcançou a liderança na Argentina. A Globo faz as contas do ano e anuncia que vendeu, só para a América Latina, mais de 30 produções nesta região dentro do calendário que agora se encerra. Segundo a Divisão de Negócios Internacionais da casa, foram vendidas mais de 10 mil horas de programação para 20 países. Entre os maiores sucessos do ano na região, o destaque foi para a novela Da Cor do Pecado. Ainda de acordo com a Globo, a novela de João Emanuel Carneiro alcançou a liderança na Argentina, com o recorde de 40% de share no horário da tarde, e ficou entre os programas mais assistidos no Peru, na República Dominicana, na Venezuela e no Equador. Normalmente, a novela mais bem-sucedida no exterior é aquela que aqui foi ao ar na faixa das 9, mas América não reproduziu, lá fora, os números registrados pelo Ibope no Brasil. Se a trama de Glória Perez já é superada por Da Cor do Pecado dentro da América Latina, onde em tese esse enredo encontraria mais identidade, imagine o fiasco que o romance de Tião-Sol-Ed encontrou em Portugal, país que costuma exibir todas as novelas produzidas pela Globo. Tramas brasileiras perdem audiência em Portugal América, no entanto, não é caso assim tão isolado no atual contexto luso de novelas brasileiras. As produções da Globo já tiveram dias bem mais felizes naquele país. De dois anos para cá, vai se desenhando um interesse maior de seu telespectador por produções locais. Muito da mão-de-obra técnica que lá se utiliza nas telenovelas ainda é importada do Brasil, mas as histórias e atores portugueses vêm ganhando valor maior - e audiência - entre a platéia. Em contrapartida, a Globo abre novos territórios de exportação de suas novelas no Leste Europeu e continua se dando bem na Rússia. As novelas, apesar de tudo, ainda são bons produtos de exportação.

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