Curadoria da 27.ª Bienal de São Paulo será brasileira

Paulo Venancio Filho, Ana Maria Belluzzo e Lisette Lagnado foram convidados a apresentar um projeto para próxima edição da mostra

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Por Agencia Estado
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O curador ou curadora da 27.ª Bienal de São Paulo será brasileiro. Depois de organizar duas edições seguidas do maior evento de artes visuais da América Latina, o alemão Alfons Hug deixa o cargo e agora competem por ele Paulo Venancio Filho, Ana Maria Belluzzo e Lisette Lagnado. Os três foram convidados pela Fundação Bienal a apresentar um projeto curatorial para a próxima edição da mostra, marcada para setembro de 2006 - Lorenzo Mamm, diretor do Centro Universitário Maria Antonia, também foi convidado, mas recusou a proposta por já ter compromissos. O prazo para entrega dos projetos é 9 de maio. Um grupo de quatro conselheiras da Fundação Bienal, formado por Evelyn Berg Ioschpe, Elizabeth Machado, Eleonora Mendes Caldeira e Maria Ignez Corrêa da Costa Barbosa indicou os nomes dos curadores. "A escolha do curador poderia ser pessoal, mas queria um formato democrático. Meu único papel foi o de escolher as conselheiras", diz Manoel Pires da Costa, presidente da Fundação Bienal. Segundo Evelyn Ioschpe, esse processo não será uma discussão de nomes, mas de projetos mesmo. "Avaliamos uma quantidade enorme de currículos, de brasileiros e de estrangeiros, até chegarmos aos nomes", conta a conselheira. "Propusemos apenas que eles escolhessem, preferencialmente, um co-curador estrangeiro, já que a Bienal é um evento internacional", explica Evelyn. Segundo ela, a comissão que selecionará os projetos ainda não está fechada, mas já confirmaram Paulo Herkenhoff e Aracy Amaral e ainda a fundação aguarda a respostas dos estrangeiros Robert Storr, curador do MoMA; de Boris Groys, historiador russo com atuação na Alemanha; e de mais um terceiro.

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