Cultura fecha acordo para Ilha Rá-Tim-Bum

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Por Agencia Estado
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Finalmente foi oficializado o seriado infantil Ilha Rá-Tim-Bum, projeto que a TV Cultura anunciou em 1998, mas que não se concretizava por falta de recursos. O presidente da Fundação Padre Anchieta, Jorge da Cunha Lima, e o presidente da Fundação Bradesco, Lázaro de Mello Brandão, assinaram na quarta-feira o contrato de parceria de um ano para a produção de 52 capítulos, previstos para irem ao ar diariamente, a partir de março. A apresentação do projeto mereceu presença do ministro da Educação, Paulo Renato Souza, nos estúdios da Cultura, ontem. Todas as maquetes estão prontas e apenas um cenário já está montado. O investimento estimado para o Ilha Rá-Tim-Bum é de US$ 4,5 milhões e a Fundação Bradesco já disponibilizou uma parcela dessa quantia. Ainda não estão definidos o elenco - são 22 personagens - e o diretor-geral, mas já fazem parte do projeto os diretores Maísa Zakzuk e Fernando Gomes. O enredo inicia-se quando cinco jovens chegam por acidente a uma ilha desconhecida e lá ficam presos, tendo de enfrentar uma série de aventuras, que, metaforicamente, se relacionam com o caminho percorrido pela humanidade desde a pré-história. Flávio de Souza assina a criação e o roteiro da história. A nova produção não excluirá o Castelo Rá-Tim-Bum da programação. "Rá-Tim-Bum é uma marca comprometida com a criança, a educação e o entretenimento. A diferença é que o Ilha Rá-Tim-Bum terá um conteúdo de dramaturgia mais acentuado e o Castelo era a pura pedagogia", diz Jorge da Cunha Lima. Na apresentação do cenário, ontem, o presidente da Fundação Padre Anchieta explicou ainda que o seriado também terá a preocupação de "reforçar os valores simples da existência humana, como, por exemplo, a amizade".

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