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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Crônicas de SP: Comes e bebes

Vamos olhar para casas que estão trazendo a coquetelaria para junto da mesa de quem está afim de jantar, comer um lanche...

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Por Gilberto Amendola
Atualização:

Olá, amigos. Hoje, vamos olhar para casas que estão trazendo a coquetelaria para junto da mesa de quem está afim de jantar, comer um lanche... Ou seja, você pode, sim, beber bem no mesmo lugar que você escolheu para sua refeição (parece uma constatação óbvia, mas, acreditem, não é).

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Depois de dar toda essa volta, apresento aqui o Brazza Ferro e Fogo e o Bao Bar. 

O Brazza é, basicamente, uma casa de carnes. O cardápio tem a assinatura de Paula Labaki (conhecida como Rainha do Churrasco). Por lá, você vai encontrar cortes como t-bone, prime rib dry aged, ancho, chorizo e outros. A sacada aqui é combinar a suculência das carnes com a coquetelaria. O responsável pela mágica desse casamento é um dos mais importantes bartenders do País, o Laercio Zulu. 

Na carta, drinques como o London Trip (gim, geleia de morango, limão e espuma de gengibre, R$ 30); Brazza Tea (bourbon defumado, Cointreau, tequila, limão e refrigerante de cola, R$ 29) e o drinque-assinatura do Zulu, o ótimo Banzeiro, um sour que leva cachaça envelhecida em amburana, limão, xarope de açúcar, vinho tinto e espuma de gengibre (R$ 27). O Brazza fica na Rua Maria Curupaiti, 102, Santana. 

De Santana, vamos para o centro da cidade – na intenção de comer um lanche e tomar mais drinques no Bao Bar (Rua Doutor Cesário Mota Júnior, 277). O Bao Bar nasceu com uma proposta mais oriental, focado nos baos (pãozinho asiático cozido no vapor). Mas, com a pandemia – e a necessidade de fortalecer o próprio delivery –, a cozinha da casa mudou um pouco. “A pandemia nos fez repensar algumas coisas. Do jeito que estava, talvez não funcionasse”, conta o proprietário Thiago Lima. Agora, o ponto forte da casa são os sanduíches – com destaque para o de pancetta. Além dos sanduíches, petiscos e entradas, o Bao tem um brunch aos sábados e domingos e, nos dias de semana, um almoço com pegada mais caseira e afetiva.

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Mas nós estamos aqui para lançar luz nos coquetéis da casa.

A coquetelaria do Bao Bar é acessível, brasileira, mas com um flerte oriental. Em vez de marcas de bebida das grandes companhias, a opção foi pelos produtores nacionais (o que impactou consideravelmente nos preços).

O resultado passa longe dos clássicos, mas traz uma bem-vinda variação de sabores e experiências etílicas. Quando estive por lá, experimentei o Dali (shochu, xarope de cardamomo, vermute de jabuticaba, perfume de laranjeira e limão, R$ 19); o Aquiraz (cachaça, rapadura, Brasilberg, licor Amaretto e laranja, R$ 23) e o Cumaru (shochu infusionado com cumaru, vermute de mate, Campari e bitter de laranja, R$ 26). 

Lançamentos 

  • Rum Brasileiro

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Com o mercado de gim superaquecido e recheado de marcas nacionais, é mais do que bem-vinda a chegada de rum genuinamente brasileiro, o Parnaioca. A aposta da marca é o mercado de coquetelaria. Por isso, o mixologista Alex Mesquita foi convidado para desenvolver uma carta exclusiva de drinques com a bebida. O preço médio do Parnaioca é R$ 80. Ele poderá ser encontrado no eixo Rio-SP e pelo e-commerce no site parnaioca.com.br. Mais detalhes no @rumparnaioca.

  • Negroni engarrafado

O Negroni Milanese Riposato é descansado em barricas de carvalho “port wine casc” (produzido com gim da Hof Microdestilaria). O resultado de dois meses de descanso na barrica de carvalho francês de vinho do Porto é um negroni surpreendentemente leve. Ele pode ser encontrado no supermercado Varanda Cidade Jardim e Ponte Cidade Jardim e no e-commerce. Mais detalhes no @negroniMilanese. Preços de R$ 145 a R$ 180. 

É REPÓRTER DO ‘ESTADÃO’ E OBSERVADOR DA VIDA URBANA

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