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Cosac & Naify lança mais de 170 títulos este ano

Lançamentos incluem catálogos de Burle Max, Flávio de Carvalho e Gaudi. Série de literatura vai publicar autores brasileiros

Por Agencia Estado
Atualização:

De uma valise luxuosa de couro, Charles Cosac retira uma maço de folhas de ofício nas quais estão listados os mais de 170 títulos da sua editora previstos para este ano. A vertente literária da casa foi inaugurada com um duplo lançamento no final do ano passado com dois romances, O Diabo e Outras Histórias, de Liev Tolstói, e Niels Lyhne, do dinamarquês Jens Peter Jacobsen. Ambos da coleção Prosa do Mundo, que tem prevista para este ano três outros clássicos, Salambô, de Flaubert, O Negro do Narciso, de Conrad, e Ingênuo e Outras Histórias, de Voltaire. Outra série primorosa, inaugurada no início de 2000, Espaços da Arte Brasileira, prossegue em 2001 com cinco lançamentos de peso, que prentendem fazer o mapeamento da arte no Brasil, sob o cuidado editorial do crítico Rodrigo Naves. Os artistas contemplados são: Burle Max, Flávio de Carvalho, Jorge Guinle, Lúcio Costa e Mira Schendel. Na área de arquitetura e design, a editora acaba de lançar dois ensaios recheados de fotos das obras de Frank Lloyd Wright e Philippe Starck. Os próximos lançamentos serão Antônio Gaudi e Frank Gehry. Um dos mais importantes projetos da editora, as monografias de artistas brasileiros, brindará os leitores com Lygia Pape, Iran do Espírito Santo e Waltercio Caldas. ?A idéia é mesclar lançamentos de livros por gêneros?, explica Charles. Sem adiantar títulos, a longa lista prevê obras de Duchamps, Degas, Deleuze, Argan e a estréia de nova linha editorial sobre literatura brasileira. ?Serão muitas as supresas?, diz Rodrigo Lacerda, responsável pela área. Ele adianta que a série não vai publicar apenas obras de autores contemporâneos. ?Vamos procurar reabilitar título do pré-modernismo e da literatura brasileira dos anos 70?. As três novidades para o primeiro semestre deste ano serão Passaporte, prosas condensadas de Fernando Bonassi escritas a partir de impressões de viagens, Os Jacarés, do paulista Carlos Eduardo Magalhães, que conta a vida de dois jovens em São Paulo. O terceiro lançamento promete revelar um autor importante e pouco conhecido, o baiano Nelson de Araújo.

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