"Copenhagen" volta ao cartaz em SP

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Por Agencia Estado
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Foi uma aposta arriscada. Baseada numa intrincada e fascinante discussão envolvendo física quântica, a peça Copenhagen, do inglês Michael Frayn parecia estar destinada a atingir um número restrito de aficcionados por física. Surpreendentemente, a montagem brasileira dirigida por Marco Antonio Rodrigues ficou mais de um ano em cartaz, teve casa lotada em São Paulo, no Rio e em cidades de vários Estados onde já passou e volta ao cartaz no Teatro Ruth Escobar. "O público gosta de ser desafiado", adivinhou Frayn, autor da peça que, a partir da mecânica quântica, discute a ética na ciência e a responsabilidade na tomada de decisões. Com Oswaldo Mendes, Carlos Palma e Selma Luchesi no elenco, Copenhagen é a terceira montagem de um projeto criado por Palma chamado Arte e Ciência no Palco. As outras duas foram o monólogo Einstein, interpretado por Palma, e o infantil Da Vinci, Pintando o Sete. E o ator já ensaia Perdida no Espaço-Tempo, uma divertida e inteligente comédia construída sobre teorias de física quântica, do espanhol José Sanchis Sinisterra, o mesmo autor da peça Ay Carmela, filmada por Carlos Saura. Perdida no Espaço-Tempo não estréia, vale ver ou rever Copenhagen, cuja trama inspira-se num fato histórico - o misterioso encontro do judeu Niels Bohr e do alemão Werner Heisenberg, dois papas da física, em 1941, na Dinamarca, duranta a ocupação nazista.

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