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Consumidores dos EUA preferem livros em papel aos eletrônicos

Por KRISTINA COOKE
Atualização:

Parece que o conforto de se sentar na poltrona com um bom livro é difícil de superar. Ainda que formatos eletrônicos de leitura estejam agora mais acessíveis, 82 por cento dos norte-americanos continuam preferindo livros em papel, de acordo com uma pesquisa editora Random House e da Zobgy divulgada na sexta-feira. Mas a pesquisa, que avalia os hábitos de leitura e consumo de livros no país, também constatou que 13 por cento dos leitores de menos de 30 anos estavam dispostos a ler um livro com um aparelho eletrônico, ante apenas seis por centro entre os leitores de mais de 65 anos. "Embora o livro em papel seja claramente preferido, se você observar o número de jovens abertos a outros formatos consegue antever um pouco do futuro", disse o pesquisador John Zogby. Entre os entrevistados, 39 por cento disseram comprar entre um e cinco livros ao ano para consumo pessoal, e 22 por cento dizem comprar mais de 16 livros. Eles adquirem esses livros online ou em grandes cadeias de livrarias, usualmente, de acordo com uma pesquisa entre 2,8 mil adultos; apenas nove por cento dos entrevistados dizem que optam preferencialmente pelas livrarias independentes. "Tudo sofre quando a economia está em desaceleração, mas os livreiros podem se animar com o fato de que a leitura continua bem cotada, e os livros estão aqui para ficar", afirmou Zogby. "Ainda que obviamente, como no caso dos jornais, os livreiros independentes terão de realizar ajustes a fim de acomodar as necessidades dos leitores", acrescentou. Entre os entrevistados, 77 por cento disseram que, quando vão a uma livraria em busca de um título específico, se sentem tentados a fazer comprar adicionais, não planejadas, de livros. Mais de metade admitem se terem deixado influenciar pela aparência, em sua seleção de livros, e a probabilidade de julgar um livro pela capa é maior entre os leitores de menos de 30 anos. Mais de um terço deles disseram ter comprado livros devido a uma recomendação de outros escritores; entre as mulheres, é mais provável a compra de novos livros de escritores que elas já apreciam (92 por cento, ante 86 por cento no caso dos homens).

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