Confira livros e filmes que explicam o que foi o Holocausto

No Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, uma das maiores tragédias humanas pode ser conhecida por meio de obras clássicas e contemporâneas

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Por André Cáceres
Atualização:

O dia 27 de janeiro é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, data que celebra o aniversário da libertação do maior e mais icônico campo de concentração do regime nazista.

Portão do antigo campo de concentração de Auschwitz Foto: Kacper Pempel/Reuters

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Em 27 de janeiro de 1945, tropas soviéticas libertaram os prisioneiros do campo de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia. Para conhecer mais a respeito da tragédia humana que foi o Holocausto promovido pelo nazismo, confira filmes e livros que tratam desse tema:

A Lista de Schindler - Steven Spielberg

Somando 7 estatuetas do Oscar, o filme de Steven Spielberg acompanha um empresário que colabora com o regime nazista, mas secretamente conseguiu salvar centenas de judeus.

Noite e Neblina - Alan Resnais

Um dos primeiros documentários a tratar do tema, apenas dez anos após o fim da 2ª Guerra, Noite e Neblina, de Alain Resnais, se aproveitou do recém-adquirido acesso por parte de historiadores aos arquivos do Holocausto na Europa.

Shoah - Claude Lanzmann

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Com mais de 9 horas de duração Shoah é um documentário definitivo para se compreender o que foi o horror dos campos de concentração nazistas. Na obra, o diretor Claude Lanzmann evita usar imagens dos campos em si, e prefere usar relatos de sobreviventes e até de perpetradores das atrocidades.

A Vida é Bela - Roberto Benigni

Aclamado com o Grande Prêmio do Júri em Cannes, o filme rendeu polêmicas por abordar o Holocausto sob uma ótica mais leve e até mesmo humorística.

O Diário de Anne Frank

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Anne Frank foi uma garota judia que se escondeu durante meses da perseguição nazista, mas acabou capturada e morta. Sua trágica vida seria apenas mais uma perdida no Holocausto se não fossem seus diários, publicados postumamente, que oferecem uma perspectiva angustiante de quem viveu na pele o horror.

É Isto um Homem? - Primo Levi

Até o início da 2ª Guerra Mundial, Primo Levi era um químico italiano de origem judia. Após ser capturado, foi enviado para um campo de concentração em Fossoli e depois para Auschwitz, onde passou 11 meses, até a libertação do campo pelos soviéticos. Depois dessa experiência, Primo Levi se tornou o principal memorialista de Auschwitz, com livros como É Isto um Homem?, A Trégua e A Tabela Periódica.

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Elie Wiezel - Noite

Laureado com o Prêmio Nobel da Paz em 1986, o autor romeno de origem judia Elie Wiesel produziu uma vasta obra memorialística, com mais de 50 obras, após sobreviver ao Holocausto. Sua obra-prima é Noite, que narra suas experiências traumáticas nos campos de concentração, quando ainda era apenas um adolescente.

Kadish por uma Criança Não Nascida - Imre Kertész

Sobrevivente do Holocausto, o escritor judeu-húngaro Imre Kertész foi nomeado Nobel de Literatura em 2002, e sua principal obra literária foi Kadish por uma Criança Não Nascida, uma ficção fortemente inspirada em suas vivências. A obra trata do trauma após a libertação e da decisão do protagonista de não ter filhos depois do que viveu.

Maus - Art Spiegelman

Primeira história em quadrinhos a ser premiada com o Pulitzer, Maus é uma obra-prima que narra as vivências do pai de Art Spiegelman, um judeu polonês sobrevivente do Holocausto, mas também aborda os problemas da relação entre Art e seu pai.

O Menino do Pijama Listrado - John Boyne

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Best-seller de John Boyne, O Menino do Pijama Listrado, que também foi levado para o cinema, narra a tentativa de duas crianças separadas por uma grade de se tornarem amigos. O protagonista, filho de um agente nazista, não compreende a situação da criança de cabelo raspado que lhe desperta curiosidade.

Holocausto e Memória - Marcos Guterman

Neto de sobreviventes dos campos de Dachau e Auschwitz, o jornalista brasileiro Marcos Guterman analisa as obras escritas sobre o Holocausto a partir das memórias de suas vítimas.

Olga - Fernando Morais

Olga Benário foi uma militante comunista judia-alemã que veio para o Brasil, casou-se com o militar e político brasileiro Luís Carlos Prestes e acabou sendo enviada para a Alemanha nazista pelo regime de Getúlio Vargas. Sua trágica história é narrada em detalhes pela biografia de Fernando Morais, que virou filme em 2004 pelas mãos de Jayme Monjardim.

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