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Concorrência eletrônica abaixa preço de importados

Por Agencia Estado
Atualização:

Ainda em 1995, a Livraria Cultura inaugurava seu site de vendas pela Internet. Atualmente no endereço www.livcultura.com.br, as vendas eletrônicas responderam por 10% do faturamento da rede, que conta com duas lojas "reais". Em 1999, a Internet movimentou R$ 2,8 milhões; neste ano, o valor deve chegar a R$ 6 milhões. Segundo Sérgio Herz, de 29 anos, diretor da livraria, a Amazon.com continua a ser referência no mercado. Mais que isso, tornou-se uma concorrente das livrarias nacionais. "Os preços dos livros importados que vendemos tiveram de baixar." Como exemplo, cita o livro Harry Potter and the Goblet of Fire, que está sendo vendido por R$ 40. Na Amazon.com, onde custa 50% do preço sugerido pela editora, ele sai por US$ 12,97 mais despesas de envio. No sistema mais barato, o livro chega entre 2 e 12 semanas e o adicional é de US$ 5,95; no mais rápido, cuja entrega demora de um a quatro dias, o valor é de US$ 35,95. O www.livcultura.com.br não é o único êmulo do www.amazon.com no Brasil. Endereços como www.submarino.com.br, www.saraiva.com.br e www.fnac.com.br, entre outros, são algumas das livrarias eletrônicas brasileiras. Desde o ano passado, um grupo de livreiros "reais" tem-se mobilizado para defender que o governo limite os descontos dos lançamentos, como ocorre em países como Portugal e França, em parte por causa da concorrência das livrarias virtuais, que reduzem em até 20% o preço de lançamentos brasileiros. O mercado mundial de livros da Internet permite comprar em mais idiomas. Da Argentina, além do www.submarino.com.ar, é possível fazer encomendas para o Brasil a partir do site www.lsf.com.ar, da Librería Santa Fe. Na França, uma boa opção é o endereço www.bol.fr.

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