Começa revisão do patrimônio imaterial

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Por Redação
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O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) existe há 75 anos. Hoje vinculado ao Ministério da Cultura, foi criado em 13 de janeiro de 1937, no governo de Getúlio Vargas. Sua origem está vinculada aos intelectuais modernistas. Já em 1936, o então Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, preocupado com a preservação do patrimônio cultural brasileiro, pedira ajuda ao escritor paulista Mário de Andrade. Em seguida, Capanema confiou a Rodrigo Melo Franco de Andrade (que convocou para ajudá-lo intelectuais como Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Afonso Arinos, Lúcio Costa e Carlos Drummond de Andrade) a tarefa de implantar o Serviço do Patrimônio. Já a adoção do conceito de patrimônio imaterial é relativamente recente e tem 25 itens registrados pelo Iphan. O reconhecimento de um bem pressupõe o desejo e o envolvimento dos detentores daquela prática. E esses bens (como a roda de capoeira, o oficio de sineiro, o samba de roda do recôncavo, o jongo, o Círio de Nazaré e os grafismos dos índios Wajãpi) são passíveis de reavaliação a cada 10 anos (esse processo está em vias de começar). / J.M.

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