10 de setembro de 2009 | 08h49
"Nosso objetivo é renovar os antigos formatos, dar qualidade aos debates e, principalmente, segmentar as atrações conforme os diferentes públicos que vão frequentar a Bienal", explica Roberto Feith, presidente da editora Objetiva e vice do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), entidade que organiza a Bienal ao lado da Fagga Eventos. "A Bienal quer consolidar sua tradição de formadora de leitores", completa Sonia Machado Jardim, que preside a Snel.
Assim, de olho tanto no público mais exigente, habituado a eventos como a Festa Literária Internacional de Paraty, como aquele cuja presença cresce no mercado editorial, notadamente das classes C e D, por conta da evolução econômica, os organizadores preparam atividades variadas. Para o leitor mais acostumado com o mundo literário, o Café Literário - espaço destinado a encontros de estilos e gerações - vai apresentar desde autores de uma literatura mais popular (como Bernard Cornwell) até a mais refinada (David Grossman). A intenção é promover debates entre brasileiros e estrangeiros, o que ocorre quando Daniel Piza, editor executivo do Estado, encontrar-se com o americano David Grann, no sábado.
Uma novidade é o espaço Mulher e Ponto. Inspirado no Café Literário, será o ponto de encontro de discussões especificamente femininas - "troca de experiências", no entender da curadora Sonia Biondo. Já crianças e adolescentes, sempre afeitos a novidades tecnológicas, serão brindados com o espaço Floresta de Livros, no qual as árvores "falam", as copas formam palavras e telas de LCD reproduzem o Livro Mágico, cujas páginas podem ser folheadas. Tantas novidades resultaram em um orçamento de R$ 24 milhões (R$ 4 milhões a mais que 2007), dos quais R$ 1,7 milhão investido só na programação cultural. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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