10 de abril de 2012 | 10h00
"Sei muito bem o que a Alicia passa. Não é fácil cuidar dos filhos, do marido, trabalhar e ainda manter a voz em dia. Eu mesma estou sempre me perguntando se estou cuidando o suficiente de mim, do meu filho de 4 anos e do meu marido", brincou a atriz, que tomava literalmente litros de chá de gengibre para dar conta de um resfriado que atrapalhava as cenas que teria que filmar naquele dia.
"Mulheres são multitarefa e, entre outras coisas, merecem um pouco de liberdade e diversão. Mas acredita que houve alguns espectadores (que assistiram à série, que nos EUA estreou há tempos) que disseram por que não a chamamos simplesmente de ''a boa vadia''? Isso me deixou chocada!", contou Julianna. "Só porque ela está tendo um caso com o chefe? Isso aconteceu depois que ela arranjou um emprego, não está pedindo dinheiro ao marido para criar os dois filhos e, quando o caso acontece, ela já passou por tudo e está separada", rebateu a atriz às provocações dos espectadores. "O que ela deveria fazer? Ficar sentada em casa e ser a boa mulherzinha? Ela não é a boa esposinha. Ela é a boa esposa."
O que faz de Alicia Florrick uma boa esposa? E o que faz da série, que nos EUA é produzida e vai ao ar pela CBS desde 2009, ser um sucesso mundial já em sua primeira temporada, levando nove indicações para o Emmy e rendendo a Julianna Margulies o Globo de Ouro e o Screen Actors Guild de melhor atriz? Seria este mix entre vida familiar, amorosa e política? Política sim.
Vale lembrar que a saga de Alicia Florrick, começa quando seu marido, o promotor público Peter Florrick (Chris Noth), é preso após se envolver em um escândalo sexual e ser acusado de corrupção. Humilhada publicamente, a boa esposa se separa, assume a responsabilidade pela criação dos dois filhos e volta a trabalhar como advogada após 13 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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