Com amigos, tapa revisita peças

Em programação conjunta, grupo e cia. Triptal reúnem sete montagens

PUBLICIDADE

Por Maria Eugenia de Menezes
Atualização:

Com a mostra Grupo Tapa e Cia: Repertório de Verão 2011, a trupe de Eduardo Tolentino revisita, a partir de hoje, uma parcela consistente de seu repertório recente. Mas não para por aí. O evento, que ocupa até março o Viga Espaço Cênico, também sinaliza uma intenção do coletivo de dialogar com grupos "irmãos", como a Cia. Triptal. Capitaneada por André Garolli - que é cria dos tablados do Tapa - a Triptal inaugura a programação com Zona de Guerra. Segunda parte do projeto Homens ao Mar, a peça é um dos textos de juventude de Eugene O"Neill. Nela, o norte-americano detém-se sobre um grupo de marinheiros a bordo de um navio durante a Primeira Guerra. O espetáculo, que estreou em 2006, retorna agora em curta temporada. Fica em cartaz apenas até o dia 30. Porém, assim como as outras seis montagens da mostra, deve ter apresentações durante toda a semana, de terça a domingo.Logo em seguida, é a vez de ver ou rever Amargo Siciliano, versão do Tapa para historietas de Pirandello, que reestreia dia 1.º. Codirigida por Sandra Corveloni, a encenação mira duas peças curtas e um conto, obras menos conhecidas do criador de Seis Personagens à Procura de um Autor. "No início, pensamos em fazer a mostra inteira dedicada a Pirandello. É um autor que nos interessa muito", diz o diretor Eduardo Tolentino. Outro autor que ocupa um espaço central na trajetória do Tapa é August Strindberg. E é ele quem merece a única montagem inédita desse repertório. Com estreia prevista para 1.º de março, Os Credores é uma das grandes obras do sueco. No Brasil, contudo, o texto só foi montado uma vez, em 2004, no Rio. GRUPO TAPA E CIAViga Espaço Cênico. Rua Capote Valente, 1.323, 3801-1843. 3ª a sáb, 21h30; dom., 20h. R$ 30/ R$ 40. Até 27/3.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.