Colóquio e mostra rara lembram Hemingway

Aberta hoje mostra de objetos de Hemingway pocas vezes expostos, como seu diploma de Prêmio Nobel, fotos e roteiros de cinema, na casa onde morou em Havana

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Por Agencia Estado
Atualização:

A casa que pretenceu ao escritor Ernest Hemingway abriu suas portas nesta terça-feira para uma mostra de objetos do escritor poucas vezes vistos: seu certificado do Prêmio Nobel, roteiros de cinema e fotografias. A casa que fica no município de San Francisco de Paula, na encantadora "Finca Vigía", onde o Hemingway viveu de 1940 a 1961, é um museu venerado pelos estudiosos do mundo inteiro, pois foi conservado exatamente como ele a deixou. A exposição inaugurada agora em uma torre construída pela terceira esposa de Hemingway, Mary, como um estúdio para o escritor, ainda que ele tenha se negado a comper a tradição de escrever de pé, em um quarto perto da sala. As vitrines exibem o colorido diploma da Academia de Estocolmo datado de 10 de dezembro de 1954, o roteiro original do filme O Velho e o Mar, terminado em 26 de março de 1956 e um exemplar da primeira edição do livro, de 1952, entre outros objetos. "Esta exposição foi montada para a comemoração do aniversário de 50 anos do museu, e deveria ter sido realizada em julho de 2002, mas decidimos realizá-la durante o Colóquio Internacional", disse Manuel Sardiñas, diretor da Finca Vigía. Desde ondem e até amanhã, 60 estudiosos da vida e da obra de Hemingway estão em Havana para participar do encontro. Entre eles, Hillary Hemingway, sobrinha do escritor, Susan Berger, editora da Hemingway Review e Jenny Phillips, neta do editor de Hemingway.

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