
16 de maio de 2013 | 08h57
A novidade maior diz respeito à forma como os departamentos da Cinemateca estão organizados. "Hoje somos divididos em alguns departamentos: Documentação, Difusão, Catalogação, Preservação, Laboratório, Administração e TI. No novo regimento, não é assim que a organização se apresenta. Isso muda a divisão dos departamentos. Além disso, muda a relação administrativa e burocrática que existe hoje", explica Patrícia. "A estrutura que temos hoje prevê a existência de um conselho que se reúne, no mínimo, duas vezes por ano, que indica quem é o diretor executivo, sugere duas pessoas para compor a diretoria, dois adjuntos. O ministro da cultura nomeia este diretor eleito pelo conselho. É assim que funciona hoje. E isso pode vir a mudar", continua a diretora adjunta.
Patrícia ressalta que é importante entender a forma como a Cinemateca se organizou ao longo de sua história. Em sua criação, articulou-se como fundação e, quando passou para o governo federal, nos mesmos moldes do Museu Lasar Segal, lutou para ter algumas salvaguardas, como, por exemplo, seu acervo, características que seriam garantidas mesmo quando passasse a ser órgão ligado ao governo federal. "Isso manteria o perfil que se havia conquistado. O conselho é uma destas garantias, uma forma muito particular de se trabalhar. Politicamente, é muito importante este desenho da instituição."
No dia 4 de abril, Caio Julio Cesário, que passou uma temporada acompanhando o funcionamento da instituição, foi nomeado pelo MinC coordenador geral interino. Pouco depois, deixou o posto e se tornou Coordenador de Fomento da Secretaria de Audiovisual.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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