Cinema é considerado melhor que livros para executivos

Consultores destacam <i>O Terminal</i>, de Spielberg, e <i>Volver</i>, de Almodóvar

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Por Redação
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Quatro consultores italianos para o setor de gerenciamento tiveram uma nova idéia para progredir nos negócios - ler menos livros com teorias e assistir mais filmes. Em um novo livro, Cinema para Gerentes, os quatro consultores recomendam 50 filmes que, segundo eles, mostram boas práticas de negócios e destacam as grandes questões do setor. O editor Francesco Bogliari afirma que todos os bons filmes ensinam lições sobre comportamento. O longa O Terminal, de Steven Spielberg, e o filme Volver, do diretor espanhol Pedro Almodóvar, estão entre os que foram destacados pelos autores. Os quatro consultores, Francesco Bogliari, Sergio Di Giorgi, Marco Lombardi e Piero Trupia afirmam que os executivos aprendem pouco com livros. Filmes de qualidade podem oferecer lições sobre como resolver problemas e trabalho em equipe, além de se concentrarem em questões como globalização e diversidade, segundo Bogliari. Sucesso Entre os filmes da lista dos consultores está Volver, de Pedro Almodóvar. O longa conta a história de uma mulher - Raimunda, interpretada por Penelope Cruz - que inicia um negócio bem sucedido no setor de restaurantes usando suas habilidades femininas. Em O Terminal, Tom Hanks interpreta um imigrante do Leste Europeu preso em um aeroporto americano. Os autores afirmam que a história é um exemplo típico de transformação de um problema em uma vantagem e uma estratégia inovadora para sucesso nos negócios. Filmes estrelados por John Wayne são vistos como uma inspiração para "liderança" segundo os autores. Lolita, o filme dirigido em 1962 por Stanley Kubrick, tem "lições sobre sedução e traição" que podem ser úteis para investimentos no mercado de ações, acrescentam os autores. Mas o livro vem com um alerta de saúde: não transformar iniciativa em obsessão. Aqueles que fazem isso se arriscam a seguirem os passos de Fitzcarraldo, o protagonista do longa de mesmo nome dirigido por Werner Herzog em 1982. Fitzcarraldo sonha em abrir um teatro de ópera na Amazônia e planeja transportar um enorme barco por cima de uma montanha para conseguir alcançar seu objetivo.

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