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Cinegrafista quer processar Gisele Bündchen

Alessandro dos Santos Miranda, da Record, conta ter sido agredido por seguranças da top quando tentava fazer imagens suas no primeiro dia da SP Fashion Week

Por Agencia Estado
Atualização:

Gisele Bündchen poderá ter em breve problemas com a Justiça. Alessandro dos Santos Miranda, 27 anos, cinegrafista da Rede Record, quer processar a top model brasileira por ter sido agredido por um de seus seguranças no primeiro dia da São Paulo Fashion Week, no dia 15 de julho. Miranda, que tentava registrar imagens de Gisele para o Programa Amaury Jr, registrou queixa da agressão contra o segurança no 36.º DP da capital. Um dos oito seguranças que escoltavam Gisele na Bienal teria arrancado a câmera do cinegrafista e batido o aparelho contra o rosto dele. Com a agressão, Miranda sofreu um corte na testa e precisou levar dois pontos. "Indiretamente, Gisele foi responsável pela agressão. Fiz um boletim de ocorrência e depois vou entrar na Justiça contra ela", garante o cinegrafista. Ao lado de um advogado, ele ainda estuda o valor da indenização que pretende pedir à modelo. "Abrimos o inquérito nesta terça. Mas desde já afirmo que o responsável pela agressão é o segurança. Quem quiser usar o caso para levar algum dinheiro ou conseguir publicidade vai perder tempo", afirma Ralph Guimarães, escrivão do 36º. DP. "Por causa da agressão do segurança dela perdi uma viagem que faria no dia seguinte. Estou indignado! É inadmissível agredir alguém que estava a trabalho", diz Alessandro Miranda. Top pode ser intimada a depor Amaury Jr apóia o funcionário. "Estou habituado a lidar com celebridades e nunca soube de um episódio como esse. Nem Xuxa, que costuma mobilizar multidões, passou por um problema assim. Gisele e sua equipe poderiam sim ter evitado esse tumulto. Bastava fazer sua entrada por algum bastidor ou orientar melhor os seguranças", avalia o apresentador. "Havia uma verdadeira comissão de frente de seguranças, que colocava as mãos em todas as lentes de fotógrafos e cinegrafistas. Uma truculência que não vi igual", conta Miranda. Segundo comenta-se, os seguranças foram orientados pela própria equipe da modelo a impedir o registro de imagens dela a qualquer custo. A equipe de Gisele Bündchen informa que não foi responsável pela contratação dos seguranças. E, até o momento, a modelo não foi informada sobre o ocorrido. Os seguranças teriam sido contratados pela Grendene ou pela Cia. Marítima, empresas responsáveis pela vinda da modelo ao Brasil. O escrivão Ralph Guimarães afirma que a empresária da modelo, Mônica Monteiro, pode ser intimada a informar a identidade dos seguranças. Guimarães também não descarta a possibilidade de a própria Gisele Bündchen ser convocada a dar sua versão sobre os fatos no 36.º DP.

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