
29 de setembro de 2011 | 20h06
Essa moscovita foi muito querida pela indústria cinematográfica soviética, e dirigiu clássicos como "Três Álamos na Rua Plyushchikha" e "O Carnaval", que abordava a vida na capital russa.
Nascida em uma família judaica, ela estreou como diretora em 1958, com "A Memória do Coração", que a colocou no centro da elite artística soviética.
O auge da sua fama veio com "Dezessete Momentos...", de 1973, sobre um agente soviético que se contrapõe aos nazistas. O primeiro-ministro Vladimir Putin, que foi espião da KGB na Alemanha, costuma citar essa série como um dos seus filmes favoritos.
"Durante a época soviética, Lioznova tentou mostrar a guerra de um ponto de vista que era diferente da compreensão soviética", disse o ministro da Cultura, Alexander Avdeyev, à agência de notícias Interfax, referindo-se ao toque humanista que ela conferiu à série de TV.
"Ela foi capaz de fazer um cinema verdadeiro, chamativo", acrescentou.
(Reportagem de Amie Ferris-Rotman)
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