Ciclo no Sesc Santana resgata a memória de Pagu

Poeta, cronista, artista plástica, dramaturga e militante feminista, Patrícia Redher Galvão, a Pagu, faria 96 anos

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Se ainda estivesse viva, ela com certeza seria uma senhora que incomodaria muita gente com suas críticas ácidas e comportamento irreverente. Poeta, cronista, artista plástica, dramaturga e militante feminista, Patrícia Redher Galvão, a Pagu, faria nesta quarta-feira 96 anos. Para resgatar a memória dessa importante intelectual paulista e polêmica figura do modernismo brasileiro, o Sesc Santana começa um ciclo com uma programação de oficinas, debates, exibição de filmes e uma exposição com desenhos, textos e fotografias da artista. A exposição, que segue até o dia 16 de julho, traz quadros de Pagu que foram produzidos entre 1929 e 1930. As obras ficaram longe do olhos do público por 75 anos. "Queríamos resgatar a memória do movimento modernista, que parece estar sendo esquecido. Além disso, pretendemos mostrar a real importância de Pagu, que foi mostrada pela minissérie Um Só Coração, exibida pela TV Globo, como apenas uma inconseqüente", diz Leda Cintra, curadora da exposição. Rudá de Andrade e Geraldo Galvão Ferraz, filhos de Pagu, participam nesta quarta-feira, às 19h30, de um debate sobre a vida e a obra da mãe . O bate-papo tem entrada gratuita. O evento conta ainda com oficinas gratuitas que trazem as obras de Pagu para as crianças e além de encontros em que se discutirá a literatura da artista. Para os dias 4 e 11 de julho, às 19h, ainda estão programadas a exibição de dois filmes sobre a modernista.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.