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China repudia leilão em Paris de esculturas saqueadas

Estátuas de bronze da dinastia Qing foram levadas por franceses e britânicos do palácio de verão de Pequim

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Por Redação
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A China condenou na quinta-feira, 26, o leilão de duas estátuas de bronze da dinastia Qing, retiradas do palácio de verão de Pequim quando foi invadido por forças francesas e britânicas em 1860, dizendo que a venda pode prejudicar a casa de leilões responsável, a Christie's.   Veja também: Leilão da coleção de Yves Saint-Laurent bate recordes   O órgão chinês que administra o patrimônio cultural disse ao site do jornal People's Daily (http://www.people.com.cn) que o leilão, que aconteceu em Paris, "de um tapa na cara do espírito dos tratados internacionais relevantes e de um consenso internacional que estabelece que relíquias devem voltar ao seu país de origem". As esculturas de um rato e da cabeça de um coelho fazem parte de uma coleção de arte do estilista Yves Saint Laurent. Ambas foram vendidas por mais de 31 milhões de euros (39,5 milhões de dólares), bem acima do valor estimado, que era de 8 a 10 milhões de euros por peça. A Christie's e o parceiro de Saint Laurent, Pierre Berge, disseram que o leilão é legal. O órgão chinês disse que o leilão terá consequências, já que "feriu os direitos culturais e o sentimento nacional do povo chinês". "Isto terá um impacto sério em seu desenvolvimento na China", disse. O comunicado chinês disse que a Christie's deve assumir toda a responsabilidade pelas consequências do leilão. Mas não especificou como as atividades da leiloeira serão afetadas na China.

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