21 de janeiro de 2011 | 00h00
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"A coisa bonita sobre o lixo é que ele é negativo, é algo que você não usa mais, é o que você não quer ver", diz Muniz. "Então, se você é um artista visual, o lixo se torna um material muito interessante para se trabalhar, porque ele é o mais não visual dos materiais. Você está trabalhando com algo que você normalmente tenta esconder."
Além do reconhecimento internacional (uma das obras foi leiloada em Londres), Vik consegue um retorno mais importante: a mudança na vida dos catadores que aceitam fazer seus próprios retratos. Como Isis, a jovem que terminou no lixão depois da desilusão por perder um filho. A foto faz com que ela recupere a autoestima e desista de voltar a colher lixo.
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