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Carla Bruni chama rumores sobre crise conjugal de 'ridículos'

Por JAMES MACKENZIE
Atualização:

A primeira-dama francesa, Carla Bruni-Sarkozy, qualificou na quarta-feira de "ridículos" os rumores sobre sua situação conjugal com o presidente Nicolas Sarkozy, e minimizou as especulações de que ele estaria sendo vítima de uma trama política. Promotores franceses começaram nesta semana a investigar a origem dos rumores, que vieram à tona no mês passado em um blog e logo se espalharam pela Internet e a imprensa estrangeira. "Isso ganhou proporções que eu acho ridículas", disse Bruni à rádio Europe 1. "Esses rumores são insignificantes para mim e para o meu marido. É verdade que temos sido vítimas de rumores, e é verdade que não é muito agradável, e é verdade que não tem importância nenhuma para nós." Numa entrevista coletiva no mês passado, Sarkozy evitou responder a perguntas sobre a sua situação conjugal. Bruni disse que fazia as declarações em nome dela e do presidente. Aparentemente, trata-se de uma mudança de tática para afastar a polêmica criada pela maneira como o gabinete presidencial lidou com o assunto. A imprensa francesa inicialmente tratou a questão com grande cautela, mas tem usado uma série de declarações de assessores presidenciais para reavivá-la, até que o assunto recebesse uma grande cobertura nesta semana. "Foi o próprio Eliseu (palácio presidencial) - o alvo do rumor - que acionou a máquina novamente, por meio da voz altamente autorizada do advogado do presidente e de um dos seus principais consultores de comunicação", disse o jornal esquerdista Libération em editorial na quarta-feira. O assessor de comunicação Pierre Charon e o advogado Thierry Herzog causaram comoção na imprensa nesta semana ao sugerirem que os rumores eram resultado de uma conspiração para desestabilizar Sarkozy. Mas a primeira-dama disse que o presidente não tem nada a ver com nenhuma investigação. "Não considero que sejamos vítimas de nenhuma trama", disse ela. "Rumores sempre existiram. Não há conspiração, não há vingança, isso não nos preocupa e já viramos a página há muito tempo."

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